Para ter uma empresa que se destaque no mercado, é preciso, antes de tudo, investir em seus colaboradores. No caso de uma empresa global, uma das formas de ajudar seus funcionários a crescer e demonstrar reconhecimento por seus esforços, principalmente em um país onde 62% dos jovens e 43% dos adultos pretendem deixar o país, segundo levantamento recente do DataFolha, é por meio da expatriação. Não só engenheiros e desenvolvedores, no caso de TI, mas também executivos.
O processo, que consiste em enviar profissionais para trabalhar na unidade da mesma empresa em outro país, promove uma troca de conhecimento entre a equipe da unidade estrangeira e novo colaborador, uma experiência enriquecedora de ampliação de expertises e de uma nova atmosfera de trabalho. As pessoas e todas as outras oportunidades que um novo país e cultura podem oferecer são uma bagagem que costuma estimular um melhor desempenho do expatriado. A ação é uma condecoração pelo esforço dedicado à companhia.
A mudança exige uma taxação pela transferência internacional de trabalhadores - e, devido à crise político-econômica pela qual estamos passando, houve uma queda de 9% de expatriados entre 2016 e o último ano -, que acaba por reforçar o reconhecimento de uma companhia ao fazer essa movimentação. As empresas devem ver o bem-estar, crescimento e o estímulo dos funcionários como um fator fundamental para o alcance de resultados e números positivos. Assim, os melhores vão querer trabalhar naquele lugar. E, se a companhia possibilita que continuem aprendendo constantemente e mostra apreciação, a rotatividade naquele espaço será pequena e o aprimoramento das equipes constante.
Uma transferência de colaboradores é, ainda, a oportunidade de mostrar o potencial da unidade brasileira e fazê-la se destacar no exterior, já que é uma outra forma de contribuir para a empresa em escala mundial. Além disso, uma ação assim propicia um olhar globalizado para supervisionar novos projetos e mais adaptável para lidar com clientes de vários países.
A expatriação representa ainda a internacionalização de uma equipe, que traz uma ampla perspectiva de diversas regiões e culturas. Característica tão necessária para uma empresa global e que não desmerece o talento brasileiro que tanto precisa de reconhecimento. Depois de gastarmos tanto em máquinas, chegou a hora de investirmos no potencial humano que as constrói, para que continuem a aprimorá-las.
* Marco Santos é managing director da GFT para a América Latina e presidente do Conselho Fiscal da Brasscom. Profissional referência em estratégias digitais para o mercado financeiro, é formado em Ciência da Computação pela Universidade de São Paulo (USP), cursou MBA em Comércio Internacional na FIA-USP, Gestão de Negócios Internacionais na Universidade de Illinois, entre outros cursos no MIT, APICS e Business School SP.
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Estudo da Brands2Life, com o LinkedIn, traz um dado assustador: 80% dos brasileiros não se candidata para a vaga de trabalho que gostaria. Cerca de um terço dos profissionais deixa de se candidatar a uma nova vaga por falta de confiança na sua própria capacidade.
Também foi incluída na lista divulgada pelo governo Federal o serviço de teleatendimento. Decisão está publicada na portaria 443/2018.
Tribunal concedeu estabilidade para a categoria pelo período de 30 dias. O Convergência Digital disponibiliza a íntegra do acórdão entre patrões e empregados, homologado pela Justiça. Reajuste salarial acorcado foi de 2,07%.
País passou ocupar a 53ª posição - estava em 41º - em ranking com 88 países, e que avalia o nível de proficiência no idioma de aproximadamente 1,3 milhão de pessoas. Desempenho da América Latina piorou.
"O Sistema S para as TICs se faz obrigatório para acelerar a capacitação em quantidade, com qualidade”, observa o secretário-geral da Confederação Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação (ConTIC), Cesar Rômulo.
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