A empresa americana Viasat, que no Brasil fez parceria com a Telebras para explorar a capacidade em banda larga do satélite nacional, anunciou nesta quarta, 5/12, a expansão de seus negócios no México, onde chegou em 2016. O que começou com a oferta de internet via satélite para áreas remotas e de baixa renda do país passa agora a também incluir banda larga nos centros urbanos, com conexões de 100 Mbps.
“A banda larga via satélite não é apenas para as comunidades remotas no México - ela também oferece uma excelente experiência de internet para os consumidores que vivem e trabalham nos principais centros urbanos, bem como para autoridades governamentais e de saúde que precisam de um backbone de comunicações”, afirma o gerente geral de Wi-Fi Comunitário e responsável pela operação no México, Kevin Cohen.
O serviço se vale do sistema de satélites ViaSat-2 para levar a Internet banda larga de alta velocidade e de alta velocidade para as principais cidades mexicanas. A promessa é de instalação “em questão de horas com investimento mínimo em infraestrutura local” para oferecer “preços altamente competitivos com outras ofertas de Internet terrestre”.
O novo produto será inicialmente implantado na Cidade do México a partir deste dezembro de 2018. O serviço em ambientes urbanos adicionais será conectado ao longo de 2019, aproveitando a capacidade disponível dentro da área de cobertura do satélite ViaSat-2, que abarca a América do Norte e América Central. Sem satélite próprio na América do Sul, a emrpesa fez uma parceria de negócios com a Telebras e vai usar o satélite geoestacionário de defesa e comunicações para oferecer serviços no Brasil.
* Com informações da Viasat
Operadora investirá R$ 20 milhões na iniciativa e aposta que o retorno virá com a exposição da marca junto aos assinantes, revela o vice-presidente, José Luiz Pelosini. America Net vai ter 619 pontos de acesso WiFi gratuito público na capital paulista.
Segundo o IBGE, são 23 milhões de domicílios, bem espalhados pelo país. Isso revela o problema que a Anatel terá para mitigar as interferências e liberar a faixa de 3,5GHz para o 5G.
Nas mãos de 84% dos brasileiros, o celular é o típico aparelho para uso da rede. Mas as conexões fixas já alcançam 73% dos lares do país, conforme dados da PNAD Contínua TIC 2017, do IBGE. Mas quase 30% da população ainda acha que o acesso à Internet é caro.
Segundo a vice presidente da empresa, Lisa Scapone, a demanda existe e pode ser medida pelo Gesac, mas operação comercial no Brasil depende dos ajustes no contrato para uso do satélite nacional.
“Edital tinha dois objetivos: a transição do sistema de TV digital e o desenvolvimento da banda larga móvel no país”, afirma presidente da agência, Leonardo de Morais. Saldo chega a R$ 877 milhões.
Dados do IBGE revelam que os mais pobres do País trocaram os PCs pelos celulares e tablets. A proporção da população com acesso à internet no domicílio passou de 67,9% em 2016 para 74,8% em 2017.