Os brasileiros precisam dar a real importância e valor, inclusive financeiro, aos dados, considerados o ativo mais valioso do mundo, diz o professor Luca Belli, da FGV/Rio de Janeiro."Exatamente por isso é preciso ter muito cuidado com a sua coleta e com o seu uso", sinaliza.
Questionado sobre a Inteligência Artificial, Luca Belli diz que ela é uma tecnologia e, por isso, pode ser positiva ou negativa. "Ela pode dar mais eficiência, mas pode gerar também muitas discriminações. É essencial entender o uso da IA para a tomada de decisões. É preciso abrir a caixa preta e entender quais são os critérios usados para as decisões vindas dos algoritmos", reforça.
Ainda de acordo com o professor da FGV/Rio de Janeiro, com 210 milhões de produtores de dados, o Brasil tem uma vantagem competitiva enorme no cenário global, mas precisa formar as pessoas para que elas possam, enfim, entender o valor dos dados. Com relação à Lei Geral de Proteção de Dados, foi taxativo: sem Autoridade, a legislação não vai funcionar direito. Assistam a entrevista com Luca Belli, na FGV/Rio de Janeiro.
O game tinha o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro. O personagem ganhava pontos ao espancar e matar mulheres, negros, parlamentares e integrantes de movimentos sociais e da comunidade LGBT.
A Regulação de Proteção Geral de Dados (GDPR), em vigor desde maio do ano passado na União Europeia, vira pesadelo para as companhias de Internet.
Pontos de troca de tráfego escolhidos são os de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Curitiba e Brasília. A decisão afeta Oi, Telefônica, Claro, TIM e Algar.
"Conflitos judiciais levam mais tempo que o exigido das empresas para armazenamento das informações. Com dados, não há anonimato na Internet", observa João Alberto Matos, do Pio Tamassia Advocacia. Fake News e perfis falsos nas redes sociais mobilizam a maior parte das perícias digitais.
Para o Ministério Público, “a atitude mostra desrespeito aos Poderes da República Federativa do Brasil". Facebook tem 30 dias para dar esclarecimentos.
“O Marco Civil da Internet trouxe base sólida para criar parâmetros para se ter lei mínima para a Internet seguir avançando, mas, infelizmente, vemos varias iniciativas tentando modifica-lo", afirmou o presidente da Abranet, Eduardo Parajo.