A Amazon Web Services anunciou nesta segunda, 30/11, ter fechado acordo com o banco Itaú Unibanco para ser provedor de serviços de computação em nuvem, em um contrato de dez anos - os valores envolvidos não foram divulgados.
Com 56 milhões de clientes, o Itaú Unibanco vai migrar a maior parcela de sua infraestrutura de TI dos mainframes e de seus data centers para a nuvem da AWS. Também levará as principais plataformas bancárias, soluções de call center, aplicativos bancários on-line e móveis para a nuvem.
Além disso, o banco aproveitará a infraestrutura da AWS para serviços de analytics, machine learning, serverless, contêineres, banco de dados gerenciado, processamento, armazenamento e segurança, para captura de informação e insights. O banco planeja, ainda, capacitar milhares de seus colaboradores, além dos 1,3 mil profissionais já treinados em tecnologias avançadas em nuvem, para estimular e acelerar a inovação.
O acordo abrange todas as subsidiárias, como a Rede, uma das maiores provedoras de soluções de pagamento eletrônico do Brasil, e a Credicard. "Estamos buscando uma transformação digital completa na AWS, saindo da tecnologia legada de mainframe e usando seu portfólio de serviços para obter insights e agilidade que nos tornarão ainda mais responsivos às necessidades de nossos clientes", afirma Candido Bracher, CEO do Itaú Unibanco.
O aporte previsto no País é de R$ 70 milhões, muito abaixo, por exemplo do que está sendo feito em países como China, Coreia e Espanha, lamentou o consultor de IA, Eduardo Prado, ao participar do 5x5 TecSummit. Ele advertiu que a transformação digital não acontecerá sem que se mexa nas cabeças das pessoas.
O diretor geral da AWS Brasil, Cleber Morais, enfatiza que 2020 foi o ano da disparada na transformação digital e destaca que as instituições financeiras da América Latina estão investindo 76% acima do ano passado em IaaS, PaaS e SaaS.
Por Douglas Scheibler*
Se tem algo que não falta para 2021, são perguntas. Quando teremos a vacina eficaz para a Covid-19? Poderemos encerrar o isolamento social? Retomaremos nossas rotinas normais? Tudo isso ainda não tem resposta. Mas o que norteará a tomada de todas estas decisões, além de muitas outras nos ambientes social, empresarial e pessoal, serão dados. E em relação aos dados, já há tendências bem evidentes.
Por Ed Solis*
De acordo com a consultoria Omdia, o mercado de redes gerenciadas em nuvem cresce a uma taxa anual composta de 28,7%, com receitas de equipamentos previstas em US$ 5,5 bilhões