A maioria das pequenas e médias empresas ainda não entendeu que a segurança da informação é uma obrigação para sustentar o negócio.
"Boa parte não sabe ainda da relevância e do impacto da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais nos seus negócios. Se um dado vazar, a empresa vai ser penalizada", observa Glicério Ruas, da Microhard, uma das maiores revendas de Informática do Brasil, com sede em Belo Horizonte, especializada em Segurança da Informação.
Segundo Ruas, é preciso entender que o amadorismo acabou e a LGPD impõe um profissionalismo às micro, pequenas e médias empresas. "As coisas vão mudar é preciso pensar muito em política de segurança da informação", observa. A Microhard participou da 14ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), realizada no dia 13 de março, no Rio de Janeiro.
Ao complementar as informações solicitadas pela entidade de Defesa do Consumidor, a Serasa apresentou um paraecer técnico de empresa especializada de que os sistemas da empresa são seguros. Mas o Procon/SP diz que as respostas foram incompletas e pouco esclarecedoras.
Instituto vai recorrer da decisão que desobrigou a Serasa a comunicar vazamentos."Não queremos demonizar ninguém, mas vazamentos geram desconfiança", diz o presidente, Victor Gonçalves.
Ao participar de evento da associação nacional de encarregados de dados, ANPPD, a advogada Patricia Peck advertiu que a ANPD não tem a exclusividade para aplicar sanções. “o Código do Consumidor traz como crime não informar sobre dados tratados ou correções”.
Entidade sugere que os incidentes de segurança só devam ser notificados se envolver, por exemplo, informações que correspondam a mmais de 50% da base de dados.