Nascida com a implantação de uma rede de fibra óptica em todos os municípios do estado, a empresa de tecnologia de informação do Ceará, a Etice, se transformou em uma empresa integradora para oferta de soluções de tecnologia, a começar pela computação em nuvem, com infraestrutura baseada em Oracle. E segundo seu presidente, Adalberto Pessoa, já é a maior do país.
“A Etice é hoje um marketplace de soluções ao setor público. Usamos a Lei 13.303/16 [Lei das Estatais] para estabelecer parcerias e o setor público nos contrata como broker, como integrador dos serviços. Temos hoje em recursos disponíveis para o setor público contratar mais de R$ 500 milhões. Somos o principal broker para setor público do Brasil”, afirmou Pessoa durante o Oracle Transformation Day sobre setor público realizado nesta terça, 11/8. “Temos um modelo jurídico que permite oferecer serviço a qualquer lugar do Brasil.”
Do lado da infraestrutura, a rede contempla mais de 8 mil km de fibra óptica e alcança os 184 municípios cearenses, conectando mais de 3,5 mil unidades administrativas. Com posição geográfica privilegiada, Fortaleza se tornou um hub global com 14 cabos submarinos conectando o Brasil à África, Europa, América Central, e à costa leste norte americana. Outros quatro cabos estão na fila. Sobre tudo isso, a empresa migrou para a nuvem para oferecer a camada de serviços.
“A decisão estratégia de migrar para a nuvem foi muito importante. Hoje praticamente toda as secretarias ou já estão em nuvem pública ou privada, a maioria pública, ou estão em processo de migração. Isso é fundamental em uma estratégia de transformação digital no médio e longo prazo. Com essa infraestrutura em nuvem substituindo os antigos datacenters, conseguimos ter uma capacidade de renovação do Estado. Em nuvem podemos modificar as características para tender a constante chegada de novas tecnologias e arquiteturas. Temos que buscar uma infraestrutura capaz de dar flexibilidade e elasticidade na oferta de serviços digitais.Assistam a participação de Adalberto Pessoa no Oracle Transformation Day.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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