Um dia depois de Geoffrey Starks, comissário da agência de telecomunicações dos Estados Unidos, a FCC, ter aproveitado sua palestra no Futurecom 2019 para insistir que o Brasil, assim como toda a América Latina, deveria seguir o exemplo que vem do Norte e impedir "redes chinesas inseguras" na implantação do 5G, Mika Lauhde, vice-presidente Global de Cibersegurança da Huawei, declarou que a pressão para não se usar equipamentos da empresa faz parte de uma guerra comercial.
"Hoje estamos experimentando uma guerra comercial. É a primeira vez que cibersegurança e privacidade estão sendo usadas como armas. Estamos sentido os efeitos colaterais da pressão para não se usar componentes da Huawei. Mas os Estados Unidos não são capazes de provar evidências contra a Huawei", declarou o executivo finlandês, que também trabalha há 15 anos na Agência de Cibersegurança da União Europeia (Enisa) e que, antes da Huawei, atuou na Nokia.
Aos jornalistas, Lauhde lembrou que a Huawei abriu o código fonte e o colocou à disposição de governos como forma de mostrar que não tem nada malicioso. "Há nove anos fazemos isto com o Reino Unido e nunca falaram nada de ruim do nosso software", disse. Alemanha, Canadá e Bélgica também têm acesso e, de acordo com ele, nem EUA nem Brasil solicitaram analisar o código fonte. "Minha intenção é que outras companhias, concorrentes, façam o mesmo, porque transparência constrói segurança", provocou.
Lauhde afirmou que não percebeu mudanças na relação com o governo brasileiro e nem por parte das prestadoras de serviços de telecomunicações. "As operadoras são a parte mais fácil, porque trabalhamos com elas há 30 anos e elas sabem o que está acontecendo com as redes delas. Convencer os governos é mais difícil", afirmou. O VP disse que sentiu os questionamentos por parte das telcos há dois anos, mas que depois elas rapidamente entenderam que as colocações do governo dos Estados Unidos se tratavam de política e guerra comercial. À CDTV, do Convergência Digital, o vice-presidente global de cibersegurança da Huawei, Mika Lauhde, fala sobre cibersegurança, guerra comercial e Huawei. Assista.
Plataforma Super Resolution, que integra espaços físicos e digitais, será apresentada pela primeira vez no Brasil no Futurecom 2018. Um dos usuários da solução é o OCBC Bank, de Cingapura. A plataforma permite o reconhecimento instantâneo das pessoas à medida que se aproximem da agência.
Empresa decidiu tirar todos os sites do ar depois de ter seu sistema invadido por um ransomware.
"As empresas e os órgãos públicos precisam não só se preocupar, mas planejar e executar medidas urgentes voltadas para a segurança cibernética” advertiu o general Antonio Carlos Freitas.
Somente 53% dos domínios do governo têm um certificado digital TSL/SSL, observa estudo feito pela fabricante DigiCert. Segundo a empresa, os dados de milhões de brasileiros estão vulneráveis por não serem criptografados.
Ataque ransomware pegou sistemas administrativos internos, servidores de email e neste momento muitos controles estão sendo feitos a mão. Invasão foi identificada na segunda-feira, 28 de outubro, segundo informa o site CISO Advisor.