A Vero Internet nasceu da fusão de oito empresas mineiras. Um ano após a assinatura do acordo, cujo fechamento se deu em janeiro, a nova empresa já colhe frutos. Segundo contou Fabiano Ferreira, CEO da Vero Internet, no XII Seminário Telcomp, realizado no dia 12/11, em São Paulo, já foi implantada uma única plataforma de sistema para melhorar a gestão, o controle e a eficiência dos processos.
Em dezembro, será lançado um único portfólio, um marco da telco que atua no mercado consumidor. Atualmente, a vero atua em 40 cidades de Minas Gerais e espera alcançar a marca de 50 cidades até o fim deste ano. Além do crescimento orgânico, a operadora pretende fazer aquisições para expandir sua área de atuação para além de Minas.
"Faz parte da estratégia da Vero fazer consolidações não só no mercado de Minas Gerais. Existem oportunidades que estão sendo discutidas para o resto do País, como regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste, para a Vero ser um player representativo no mercado de banda larga", disse em entrevista em vídeo à CDTV.
Com relação ao tipo de empresa que está sendo avaliada, Ferreira explicou que o foco é o mercado do consumidor final (B2C) e que a Vero está olhando, principalmente, empresas que tenham uma base de clientes relevante e um nível de governança. Ter backbone, segundo ele, ajudaria para o negócio porque ajudaria a Vero a crescer.
A Vero Internet está analisando atentamente os rumos de 5G no Brasil. "Este formato de leilão permite a entrada das competitivas e também chegar com 5G aos rincões brasileiros", disse. "É uma boa oportunidade, mas requer investimentos muito altos, têm exigências, então, temos de tomar muito cuidado", adiciona Fabiano Ferreira. Assista à entrevista.
Foi derrubada decisão que impedia a estatal de fazer a manutenção durante o dia para evitar problemas técnicos durante o horário comercial. Para o STJ, restrição ao trabalho representa risco de grave lesão à ordem, à segurança e à economia.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.