As empresas de internet e as operadoras competitivas- de todos os portes- entraram no radar dos fundos de investimentos, mas há muito por fazer no Brasil, afirma o gerente de capital privado da VINCI Partners, Gabriel Felzenszwalb. Do ponto de vista técnico, enumera o especialista, há muitas empresas com infraestruturas sucateadas e 'remendadas', que demandariam muito investimento para se tornarem 'aceitáveis'. "Muitas dessas redes não têm produtos homologados e foram construídas fora dos padrões tecnológicos", ressalta.
Do ponto de vista fiscal, a situação não é muito diferente. "Não somos defensores da Receita, mas há muitas companhias da área com irregularidades que travam o interesse", diz Felzenszwalb. Objetivamente, o gerente de capital privado diz que ser empresário no Brasil é um ato de heroísmo, o que exige, muitas vezes, traçar atalhos para crescer.
"Mas é preciso saber a hora de deixar de ser herói e colocar a bola no chão para regularizar o negócio, mesmo que isso provoque um freio no crescimento. Negócio legal tem olhar diferenciado na atração de investimento", pontua o executivo da VINCI Partners. Assista a entrevista.
Foi derrubada decisão que impedia a estatal de fazer a manutenção durante o dia para evitar problemas técnicos durante o horário comercial. Para o STJ, restrição ao trabalho representa risco de grave lesão à ordem, à segurança e à economia.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.