Até 2023, as adições globais de veículos equipados com hardware que permite direção autônoma sem supervisão humana constante devem somar 745,7 mil unidades, quase seis vezes as 137,1 mil unidades produzidas em 2018, segundo a consultoria Gartner.
Um salto significativo já se verificou em 2019, quando a adição de unidades equipadas para direção autônoma somará 332,9 mil – crescimento predominantemente puxado pela América do Norte, China e Europa, onde surgiram as primeiras regulações sobre essa tecnologia.
A Gartner lembra que as adições anuais verificadas não retratam vendas físicas, mas indicam uma mudança na rede de fornecimento para veículos considerados “prontos para automação”.
“Atualmente não há veículos autônomos avançados além do estágio de pesquisa e desenvolvimento. Há veículos com capacidades limitadas, que ainda dependem de supervisão humana. No entanto, muitos deles contém hardware, como câmeras, radar, ou mesmo sensores lidar, que podem suportar autonomia total, de onde ‘prontos para automação’”, explica.
A distância para o mercado consumidor efetivamente começa no custo. Segundo a Gartner, mesmo considerando-se que o custo com sensores necessários à direção autônoma deve cair 25% até 2026, eles ainda serão proibitivamente altos. “Isso significa que na próxima década o avanço das funcionalidades de automação estejam disponíveis apenas em veículos ‘premium’ ou vendidos para frotas de serviços.”
Dispositivos lidar, sigla em inglês para detecção remota de luz, podem custar o equivalente a R$ 300 mil cada unidade, muito mais que o preço de um carro médio, o que deixa altos níveis de tecnologia de automação veicular fora do alcance da maior parte do mercado por algum tempo.
Entre as inovações, empresas iniciantes poderão ser beneficiadas por regras diferenciadas de agências regulatórias como a Anatel. Texto vai ao Senado.
Impacto faz parte da projeção da fabricante sueca no lucro com royaltes que pode deixar de receber no trimestre. Essa não é a primeira batalha entre as empresas. Em 2012, a Samsung pagou US$ 650 milhões à Ericsson.
Flávio Hott, gerente de produto para Energia da fabricante, disse ainda que smart grids em 4G, e depois no 5G, são investimentos efetivos para melhorar o desempenho operacional das redes.
Presidente da estatal, Daniel Slaviero, prevê também a chegada da compra direta de energia pelo consumidor até por celular, como ocorre na Europa. A partir de 02 de janeiro, começa a instalação dos medidores inteligentes em 450 mil unidades.