Colocar a mão no fogo pela nuvem como meio de segurança está fora do jogo dos especialistas de segurança da informação que participaram do RNPSeg20 - edição digital, realizado no dia 11 de novembro. Para o diretor de SI do TCU, Rodrigo Coutinho, é impossível confiar 100%. "O provedor coloca o meu dado onde ele quer e eu tenho de confiar. Mas será que eles fazem o que têm de fazer? Nuvem é uma opção de responsabilidade", afirma o especialista.
Para Alex Amorim, do Grupo Cogna Educação, acreditar que a nuvem não exige resiliência e contingência é um grave erro. "Desistir da recuperação de desastre por conta da nuvem é uma opção descartada", frisou. Para ele, é preciso entender as regras do jogo nuvem, em especial, no relacionamento com os provedores. "Tem divisão de responsabilidade e ainda temos de conviver com a configuração errada da nuvem. Jogar na nuvem? ok! mas sem cuidado, vai ser uma estratégia bastante arriscada", reforçou.
O CISO da RNP, Emilio Nakamura, diz que segurança exige plano A de contingência e resiliência, mas muito mais do que isso: um plano B organizado e estratégico para ser acionado nas emergências. "Não existem sistemas 100% seguros, mas é possível ter uma resposta rápida aos incidentes. A resposta rápida faz a diferença", observou. Assistam ao posicionamento dos especialistas sobre o uso da computação em nuvem.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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