A NEC quer voltar a crescer no Brasil e retomar sua posição no mercado, adianta o VP de Marketing e Vendas da NEC no País, Angelo Guerra, recém-contratado pela fabricante. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Futurecom 2019, realizado de 28 a 31 de outubro, em São Paulo, o executivo disse que a atuação da NEC está muito tímida com o portfólio de produtos existentes e planeja crescer no setor público e nas empresas.
"O mercado de telecomunicações é estratégico e continuará sendo. Seremos integradores e orquestradores, mas vamos investir para crescer no setor público e nas empresas", afirmou Angelo Guerra. "O Governo ficou muito tempo sem investir, mas sabemos que a transformação digital determina um novo ciclo de aportes em tecnologia e a NEC tem parcerias sólidas para atuar no segmento", acrescentou o executivo. A biometria aparece como um diferencial de mercado. Hoje a NEC tem parceria com três estados e quer ampliar o negócio para mais unidades da federação.
Com relação ao 5G, Angelo Guerra enfatizou que a NEC quer jogar forte o jogo no Brasil como está jogando no mercado japonês, mas precisa entender a estratégia da Anatel por conta da frequência a ser escolhida para definir se virá com equipamentos próprios ou se com OpenRAN", disse. O executivo antecipou ainda um plano estratégico da NEC: participar de uma Parceria Público-Privada em um projeto de Cidade Inteligente, num modelo semelhante ao já feito no Japão e em Santander, na Espanha. Assista à entrevista com Angelo Guerra, VP de Marketing e Vendas da NEC no Brasil.
Página, produzida pelo SindiTelebrasil, tem o intuito de incentivar a instalação de mais infraestrutura de telecom. MCTIC e Anatel apoiaram a iniciativa. Frente Nacional de Prefeitos se dispôs a sentar à mesa e tirar as dúvidas das gestões municipais.
Empresa anunciou a venda depois do posicionamento oficial da companhia de abrir mão das operações na América Latina para centrar as atenções no mercado brasileiro.
Presidente do conselho da entidade, Luiz Henrique Silva, diz que há muitas possibilidade e os operadores neutros - que começam a chegar ao Brasil - são uma delas. Sobre fusões e aquisições, um recado: o uso de equipamentos não homologados é inaceitável.
Tema será levado ao conselho de administração para debate na assembleia de acionistas marcada para abril de 2020.