As grandes operadoras de telecom e a indústria de equipamentos defenderam junto à Anatel nesta quinta, 12/3, durante audiência pública, que sejam incluídas metas de cobertura com 5G entre os compromissos de investimento obrigatórios às empresas que vencerem o leilão do 5G.
“Não identificamos estímulos para investimentos específicos na tecnologia 5G, apenas para tecnologias anteriores. Seria importante que ele protagonizasse mais, destinando parte do investimento mínimo na nova tecnologia”, afirmou o representante da TIM, Fabio Caires. O tom foi o mesmo das demais concorrentes.
“Não percebemos no edital incentivos para investimento no 5G, ainda que se reconheça a relevância das obrigações referentes ao 4G”, emendou o diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Pessoal e Celular (Sinditelebrasil), Sérgio Kern.
“É primordial que se estabeleça um leilão, mais que de compromissos, de infraestrutura. O brasil tem carência enorme e o papel transversal do 5G tem que ser contemplado. A partir do preço mínimo que sejam descontadas obrigações, descontados custos de limpeza, migração ou ressarcimento, mas também que se contemplem investimentos em 5G”, completou o diretor de relações governamentais da Ericsson, Tiago Machado.
Em que pese a concordância expressa da Anatel com o repetido pleito de que o leilão do 5G não seja arrecadatório, mas focado em obrigações, a ideia de que sejam previstas metas de cobertura com a nova tecnologia não faz parte das intenções.
“A ideia é usar o edital como instrumento de ampliação de infraestrutura. Nesse sentido, obrigar aquilo que o setor já faria detendo as faixas não faz muito sentido. E muito menos descontar do preço mínimo algo que seria interessante para o setor fazer”, afirmou o superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, Nilo Pasquali.
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