O Senai Cimatec, em Salvador (BA) inaugurou nesta quinta, 24/10, o mais novo supercomputador do Brasil, o AIRIS, com capacidade de processamento de 800 teraflops, a máquina mais potente do país voltada integralmente para pesquisa industrial.
Segundo a Repsol Sinopec, parceira do Senai nesse empreendimento, o novo supercomputador irá aprimorar o tratamento de big data, o uso de algoritmos complexos para machine learning, processamentos de alto desempenho e simulações de alta fidelidade.
O AIRIS é voltado prioritariamente para o setor de óleo e gás, mas também pode beneficiar outros segmentos que demandam alta capacidade de processamento, como os de energias renováveis, biotecnologia e mineração, além de possibilitar aplicações em inteligência artificial.
O investimento no supercomputador foi de R$ 27 milhões. Além de empresas de óleo e gás, o Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec tem parcerias com companhias de outros setores e com diversas instituições de pesquisa.
"Só com um supercomputador como o AIRIS é possível executar modelagens computacionais complexas. Prioritariamente, está destinado ao setor de petróleo e gás, mas não está restrito a essa área. Diversos outros segmentos estratégicos podem se beneficiar do poder de processamento do supercomputador, como energias renováveis e biotecnologia. Também permite desenvolvimento de muitas aplicações na área de inteligência artificial”, explica o gerente da área de Computação do Senai Cimatec, Adhvan Furtado.
O secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vitor Elisio de Menezes, conta que negocia a incorporação dos datacenters em uma classe especial para consumo de energia, ativo que mais encarece as operações no Brasil.
Segundo projeções da consultoria Gartner, gastos devem bater em R$ 15 trilhões neste ano e crescer 3,7% em 2020, puxados por cloud computing.
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O fato é que por trás das aplicações e sistemas usados nas operações já existe um grande e variado conjunto de insights e algoritmos que podem ser usados para gerar valor real às organizações e para as pessoas de um modo geral. Estima-se que menos de 10% das companhias em todo o mundo tenham estratégias bem definidas para a utilização dos recursos digitais e das informações.
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O que é, afinal, Edge Computing? Trata-se da aplicação de soluções que facilitam o processamento de dados diretamente na fonte de geração de dados. No contexto da Internet das Coisas (IoT), por exemplo, as fontes de geração de dados geralmente são "coisas" com sensores ou dispositivos incorporados.