O Departamento de Justiça, que conduz uma investigação antitruste sobre o Google, de propriedade da Alphabet, planeja abrir um processo contra a empresa ainda este mês ou até meados de outubro, segundo informa a agência Reuters.
O Departamento de Justiça está se concentrando em alegações de que o Google viola a lei antitruste ao favorecer seus próprios negócios, por exemplo o YouTube, em resultados de pesquisas em vez de apresentar resultados neutros. Também nos EUA, uma investigação da Federal Trade Commission (FTC) que incluía essa alegação e foi encerrada em 2013 não encontrou nenhuma justificativa para tomar medidas a respeito.
No entanto, desde então a União Europeia multou o Google em US$ 2,6 bilhões por favorecer seu próprio serviço de comparação de preços em relação aos rivais europeus menores. Executivos de publicidade alegaram que o Google abusa da posição de domínio para obrigar o uso do Google Ad Manager para veicular anúncios, o que prejudicou várias empresas de tecnologia de publicidade.
“Enquanto continuamos a nos envolver com as investigações em andamento, nosso foco está firmemente no fornecimento de serviços gratuitos que ajudam as pessoas todos os dias, reduzem os custos para as pequenas empresas e permitem maior escolha e competição”, disse o porta-voz do Google, Jose Castaneda.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.
"Somos um dos maiores registros do mundo e seguimos numa operação muito sólida", comemora Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e um dos pioneiros da Internet no Brasil.