A Secretaria de Governo Digital arrancou mais uma redução de preços nos serviços de TI contratados junto aos principais fornecedores dos órgãos federais. Depois da Microsoft, que não topou negociar e foi alvo de um corte de 35%, a Oracle acertou uma redução de 31%.
“Chamamos os maiores fornecedores privados para a Secretaria de Governo Digital apresentar a demanda do governo como um todo, e não uma demanda picada órgão a órgão. E dentro dessa demanda ter condições especiais, vantajosas para a administração contratar. Fizemos uma negociação com a Microsoft e lançamos um catálogo. E terminamos agora uma negociação frutífera com a Oracle, onde conseguimos um desconto, de início, de 31%”, revela o secretário Luis Felipe Monteiro, em entrevista ao Convergência Digital.
“Todos os preços que a Oracle pratica com o governo serão descontados em 31% já no início de uma licitação. Obviamente o preço final será ainda melhor porque a licitação e a concorrência permite que esses preços ainda caiam muito mais. Estamos fazendo isso com a VMWare, com a Red Hat e esperamos no próximo ano ampliar para outros fornecedores”, explica Monteiro.
A lógica é considerar que no conjunto a administração federal consome R$ 8 bilhões de TI por ano e merece tratamento correspondente, especialmente diante de um processo de digitalização de serviços e novas obrigações sobre uso de dados. “O governo sabe exatamente o quanto a transformação digital é fundamental para a nova forma de operar. Temos uma previsão de aposentadorias de funcionários públicos aceleradas nos próximos anos e não é possível manter o formato intensivo em mão de obra que temos hoje para a oferta de serviços públicas com uma redução nessa capacidade humana”, diz o secretário de Governo Digital.
Ele adianta que em breve será publicada a Estratégia de Governo Digital 2020-2022. “Essa estratégia foi construída com todos, de forma colaborativa. Chamamos as empresas, as organizações da sociedade civil, colocamos em consulta pública. E mostra claramente as prioridades até 2022, quando o governo será 100% digital.”
Nova portaria da Secretaria Nacional do Consumidor amplia o rol de empresas que devem fazer parte do portal de mediação online de atendimento aos consumidores.
Recolhimento poderá ser feito a partir de julho, com opção de pagamento em duas parcelas.
“A meta é digitalizar 100% dos serviços, mas o desafio é não fazer mera transposição do que existe para o digital”, afirma o secretário adjunto de governo digital, Ciro Avelino.
Além de três das grandes entidades empresariais de tecnologia da informação, ABES, Assespro e Brasscom, os dois assentos setoriais são disputados pela Abert, Sebrae e bureaus de crédito. Pelo menos.
Governo e TSE formalizam acordo para fazer o Documento Nacional de Identificação (DNI) por meio da troca de dados. A identidade digital será gerada por um aplicativo gratuito, que pode ser utilizado em smartphones e tablets com sistemas Android e iOS, a ser ofertado pelo governo federal.