A Microsoft ganhou um contrato do US$ 10 bilhões do Pentágono para computação de nuvem, informou o Departamento de Defesa, vencendo a Amazon Web Services, que era considerada favorita, segundo a agência Reuters.
O processo de licitação vinha sendo marcado por alegações de conflito de interesse, atraindo até a atenção do presidente Donald Trump, que publicamente atacou a Amazon e seu fundador, Jeff Bezos. Trump disse em agosto que seu governo estava revendo a proposta da Amazon após reclamações de outras empresas.
O contrato da Nuvem de Infraestrutura de Defesa Corporativa Conjunta (JEDI, sigla em inglês) faz parte de uma modernização digital mais ampla do Pentágono, com o objetivo de torná-lo mais ágil tecnologicamente. Especificamente, o objetivo da JEDI é dar ao Exército melhor acesso a dados e à nuvem a partir dos campo de batalha e outros locais remotos.
Em um comunicado, um porta-voz da Amazon Web Services (AWS) disse que a empresa estava “surpresa pela conclusão” do processo de escolha. A AWS está considerando opções para apelar do resultado, disse uma pessoa familiar ao assunto à Reuters.
A licitação conduzida pelo Departamento de Defesa dos EUA também é questionada na Justiça pela Oracle, uma das empresas desqualificadas durante o processo, ao lado da IBM, restando somente MS e AWS na disputa. O contrato é de 10 anos.
O aporte previsto no País é de R$ 70 milhões, muito abaixo, por exemplo do que está sendo feito em países como China, Coreia e Espanha, lamentou o consultor de IA, Eduardo Prado, ao participar do 5x5 TecSummit. Ele advertiu que a transformação digital não acontecerá sem que se mexa nas cabeças das pessoas.
O diretor geral da AWS Brasil, Cleber Morais, enfatiza que 2020 foi o ano da disparada na transformação digital e destaca que as instituições financeiras da América Latina estão investindo 76% acima do ano passado em IaaS, PaaS e SaaS.
Por Ed Solis*
De acordo com a consultoria Omdia, o mercado de redes gerenciadas em nuvem cresce a uma taxa anual composta de 28,7%, com receitas de equipamentos previstas em US$ 5,5 bilhões
Por Srinivasa Raghavan*
Se as empresas obtiverem melhor visibilidade do custo de cada serviço em nuvem que utilizam, poderão encontrar o equilíbrio certo entre eles, reduzir as despesas operacionais e obter o melhor valor possível da nuvem.