Governo, mas especialmente as empresas, precisam acordar para a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em agosto de 2020. Segundo o gerente de contas do grupo Binário, Leandro Alves, a própria mudança política é fator de desconfiança e atraso na implementação. Mas ele sustenta que tentar adiar a vigência da nova regra é um erro.
“O governo e as empresas estão participando dos fóruns de preparação de LGPD, mas não percebo um investimento real e efetivo neste momento do mercado para se preparar totalmente. Existe um viés de adiamento para uma preparação delongada, mas isso não vai resolver o problema”, afirmou ao participar do 7º seminário Cyber Security – Gestão de Risco no Governo, promovido pela Network Eventos em Brasília.
O atraso, acredita, tem relação com a mudança de clima sobre a LGPD no governo. “São vários fatores. Tivemos uma mudança severa de cenário político no Brasil. E isso contribui substancialmente. O mercado quer saber se a segurança jurídica está assegurada, se os investimentos que ele vai fazer não serão em vão. É um momento de mercado muito ímpar e isso gera essa insegurança e esse pedido de adiamento.”
Órgão esclarece ser ampla a definição das organizações que compõem o colégio eleitoral de seu braço multissetorial e divulga email para questões sobre o Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade.
O site fuivazado.com.br alega ter acesso a mais de 223 milhões de CPFs e 40 milhões de CNPJs registrados em listas ilegais de Internet.
Para organização, é urgente uma ação interinstitucional entre ANPD, Senacon, Polícia Federal, Ministério Públicoc Federal e Congresso Nacional para a investigação e mitigação dos danos aos consumidores. Inclusão do Banco Central está ligada à suspeita da participação de empresas de risco de crédito. Foram vazados dados de mais de 220 milhões de brasileiros.
Endpoint Security detection and response bloqueia ameaças em tempo real e permite a rastreabilidade dos acessos à rede.