O começo da implementação do 5G pelo mundo, com pelo menos 27 países já com redes comerciais ativas, dá pistas de como a nova tecnologia impactou os modelos de negócios. Mas a aplicação prática dessas novidades por aqui, segundo destacou a Anatel, exige atrelar a oferta de espectro à investimentos que enderecem as lacunas de infraestrutura. A agência participou do Workshop 5G, organizado pela Network Eventos, nesta terça-feira, 05/11, em Brasília.
“O modelo busca garantir acesso a espectro para diversos players, tanto atuais como novos. E o edital prevê que para ter 5G eficiente existe a necessidade de tampar os gaps de infraestrutura que existem no país. Precisa de rede de acesso fibrada nas cidades, backbone para escoar esse tráfego, além de chegar a localidades ainda não atendidas”, ressaltou o superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da Anatel, Vinícius Caram.
Se o formato atual da minuta de edital do 5G, conforme apresentado pelo relator ainda depende de maior discussão no órgão regulador, a experiência do mercado nos países onde a nova tecnologia já começou a ser implementada indica por onde deve começar a oferta também no Brasil.
“Um dos principais casos de uso é a ultra banda larga, que é aumentar o throughput das redes móveis, com alta capacidade e baixa latência. Isso garante uma melhor experiência de uso para o consumidor tradicional de smartphones, conseguindo velocidades próximas a 1Gbps”, explica Caram.
“Outro modelo de negócio é usar a rede de acesso como enlace para os domicílios, no que se chama de FWA [fixed wireless access], que permite substituir a rede cabeada por uma rede sem fio, 5G, onde teria um dispositivo na casa do usuário que faz a conversão da rede 5G nas ondas milimétricas de 26 Ghz para dispositivos que tem conectividade WiFi.”
“E ainda a aplicação de narrowband IoT e massive machine, que é uma aplicação real para as indústrias e já existe em outros países, além da internet das coisas. Inicialmente essas aplicações já são realidades e podem ser aplicadas. No futuro a gente espera ampliar capacidades para realidade virtual, segurança, educação e outras verticais.”
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Por Rogério Borili *
O grande debate é que a inteligência dos robôs precisa ser programada e, embora tecnologias como o machine learning permitam o aprendizado, é preciso que um fato ocorra para que a máquina armazene aquela informação daquela maneira, ou seja, primeiro se paga o preço e depois gerencia os danos.
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