As compras públicas são importante vetor econômico e a tecnologia ocupa espaço crescente na agenda de aquisições, destaca o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert. Em conversa no CDemPauta sobre as compras governamentais, o secretário revelou oito grandes licitações de tecnologia e comunicações ainda em 2020.
Um deles é telefonia. Conduzido a partir de uma intenção de registro de compra, essa licitação desperta interesse de 400 ‘unidades de compras’ dentro do Executivo. O edital está previsto para sair em julho. Também à caminho, já com consulta pública na praça, é a nova contratação para a nuvem pública dos órgãos federais.
“Estamos com o processo de contratação de serviços em nuvem na rua, que foi bastante reformulado para torná-lo mais competitivo. Temos a figura dos integradores, que levam as multinacionais a fazer parcerias comas empresas locais. Estamos obrigando que cada integrador tenha parceria com no mínimo dois provedores, para tornar esse processo mais competitivo”, diz Heckert.
Já com IRP aberta para indicação dos órgãos interessados é a compra de computadores de mesa e notebooks. “Iniciativa que vem ao encontro das novas necessidades impostas pela pandemia da Covid-19, que ampliou o teletrabalho”, explica o secretário.
Na lista estão ainda a compra de suítes de escritório e ativos de rede, além de contratações de software também a caminho. “Em outubro a gente pretende soltar três licitações, todas voltadas ao segmento de software: virtualização, de banco de dados e de sistema operacional”, adianta.
Rodrigo Cunha (PSDB-AL) vai comandar a CCT, com a ex-presidente Daniella Ribeiro (PP-PB) buscando a vice. Na CI foi eleito Dário Berger (MDB-SC).
Órgãos têm até o dia 1º de março para manifestar interesse. A licitação será composta por 30 itens, entre eles Windows, SUSE, Red Hat, e tem potencial, de acordo com o governo, para trazer economia de R$ 17,2 milhões aos cofres públicos.
Segundo o Ministério da Economia, 74 municípios e as 27 juntas comerciais também aderiram ao sistema de identificação federal.
Planejamento estratégico da Autoridade foca em preparar a fiscalização, um sistema de recebimento de incidentes e reclamações e na definição de uma estrutura definitiva em dois anos, como prevê a LGPD.
Segundo a Secretaria Especial do Programa de Parcerias e Investimentos (SPPI), 'nos próximos meses' devem ser apresentados estudos sobre as alternativas de parcerias com a iniciativa privada. Governo prevê a privatização das estatais de TI em 2022.