Uma operação da Polícia Civil de São Paulo prendeu os executivos de cinco provedores de internet por receptação de materiais furtados de grandes operadores de telecomunicações. A Operação Marshall foi deflagrada pela Delegacia Seccional de Carapicuíba, comandada pelo delegado Heron Mauro Alves da Silva, e identificou irregularidades em provedores de internet da Grande São Paulo e interior.
Na primeira fase da operação, realizada no início de setembro, os investigadores obtiveram mandado judicial de busca e apreensão em cinco provedores de internet na região de Carapicuíba, sendo quatro deles oficialmente autorizados para esta atividade. Foram encontrados equipamentos de propriedade e uso exclusivo das operadoras Claro, TIM e Vivo. Os sócios das empresas foram presos em flagrante.
Entre os materiais apreendidos estavam bobinas de cabos de fibra ótica, caixas de drops óticos, modens e até um capacete utilizado na instalação dos equipamentos, todos com logomarca das operadoras. Na segunda fase da operação, deflagrada nesta semana, houve busca e apreensão em quatro provedores de internet na Grande São Paulo e interior, sendo três deles oficialmente autorizados para esta atividade.
Também foram apreendidos diversos materiais de propriedade e utilização exclusiva das operadoras Claro, Oi, TIM, Vivo e Vogel, entre eles cerca de 12 km de cabos de fibra ótica, duas ferramentas utilizadas para descaracterização dos drops e cabos, placas, modens e roteadores. Os equipamentos estavam em grande parte com identificação raspada e são avaliados em um total R$ 540 mil.
Somente durante o terceiro trimestre, foram derrubados cerca de 20,7 mil links, websites e anúncios ilegais, um incremento de 4% se comparado o periodo de janeiro a setembro de 2018.
OTT sugeriu que o artigo 34 da minuta de resolução, que proíbe a propaganda eleitoral via telemarketing, seja expandido para vedar também o disparo em massa de mensagens através de aplicativos.
"Ser empresário no Brasil é um ato de heroísmo e é preciso, as vezes, traçar atalhos para crescer, mas é necessário entender a hora de deixar de ser herói e colocar a bola no chão, mesmo que isso provoque um freio no crescimento", orienta o gerente de capital privado, Gabriel Felzenszwalb.
Um ano depois de lançar seu ‘Contrato para a Web’, o criador da WWW já conta com compromisso de mais de 150 organizações pelo mundo, mas ressalta a necessidade de mudanças imediatas contra abusos. "Estamos perto de viver no mundo uma distopia digital", ressaltou.
“O Marco Civil da Internet trouxe base sólida para criar parâmetros para se ter lei mínima para a Internet seguir avançando, mas, infelizmente, vemos varias iniciativas tentando modifica-lo", afirmou o presidente da Abranet, Eduardo Parajo.