O ecossistema brasileiro para a Internet das Coisas está em construção, com o envolvimento de cada vez mais empresas, tanto produtoras de bens de consumo quanto operadoras e governo. "Dificilmente uma única empresa terá condições de oferecer soluções ou serviços de IoT de forma fim a fim; IoT é sobre colaboração", disse Lucas Pinz, associate partner na McKinsey, em entrevista em vídeo à CDTV, durante o Futurecom 2019. O Plano Nacional de Internet das Coisas foi aprovado por meio do decreto presidencial 9.854/2019.
Fundamental para a Internet das Coisas funcionar, a conectividade ainda é um desafio, principalmente, nas áreas rurais. "Estamos em uma trajetória de aumento de cobertura; são investimentos bastante expressivos. Vivemos, ao longo dos anos, ondas tecnológicas e agora está vindo o 5G com investimentos grandes por parte das operadoras. Sabemos que existem barreiras hoje para o campo, mas vejo, cada vez mais vez, as operadoras falando sobre isto", apontou.
Para ele, um mix de tecnologias conviverá para prover a conectividade, inclusive com a participação de provedores locais. Na entrevista, ele também falou sobre como fazer projetos de IoT que estejam em conformidade com as leis de proteção dos dados e privacidade. Assista à entrevista em vídeo.
Foi derrubada decisão que impedia a estatal de fazer a manutenção durante o dia para evitar problemas técnicos durante o horário comercial. Para o STJ, restrição ao trabalho representa risco de grave lesão à ordem, à segurança e à economia.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.