O software livre venceu. Está na base das grandes plataformas globais, abertos e acessíveis. Mas ao mesmo tempo, desapareceu. É como avalia o cientista, professor e empreendedor Sílvio Meira. Ao conversar sobre software livre no CD Em Pauta desta sexta, 5/6, o fundador do Porto Digital, em Recife, destaca que o jogo se deslocou para os serviços.
“Todas as plataformas globais de software como serviço já são fundeadas em software livre, em software aberto. Se olhar o software liberado por Google, Microsoft, Facebook, Amazon, que está na internet para ser usado, criou capacidade de fazer quase tudo. Ficou muito fácil fazer plataforma. Mas ao mesmo tempo o software está desaparecendo. Sumiu. Virou ‘no source’, ou melhor, ‘no software’, em oposição a closed ou open software, dizia Marc Benioff. Virou prover o serviço”, afirma.
E a estrutura, o ecossistema para a oferta do serviço é o diferencial de capacidade. “Vamos imaginar que tivéssemos acesso a todo o código de Google. O que íamos fazer com isso? Nada. Porque montar uma coisa parecida com Google, para competir com o Google, só em hardware custaria US$ 50 bilhões. Datacenters, cabos de comunicação, refrigeração, satélites, o diabo a quatro. Quem vai fazer isso? A utilidade de ter o ‘source’ é infinita se você quer fazer uma coisa diferente. Se quiser fazer igual ao que já tem um gigante fazendo, não vai conseguir. Então de certa forma o software livre venceu, mas ao vencer, desapareceu.” Veja a participação de Silvio Meira falando sobre o software livre. Aqui, a entrevista completa:https://youtu.be/wa40su954ww
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