A multiplicação de dispositivos conectados, mas em muitos casos ainda suportados por protocolos que não priorizam segurança, exige atenção da sociedade e do governo, alerta o assessor do Centro de Tratamento de Incidentes de Redes do Governo, Democlydes Carvalho.
Ao discutir o tema no 7º seminário Cyber Security – Gestão de Risco no Governo, promovido pela Network Eventos em Brasília, Carvalho defendeu maior regulação e fiscalização desde a fabricação dos dispositivos.
“Outro grande problema nessa diversidade de dispositivos, claro que não são todos, é no firmware já ter previsão de login e senha sem que consiga alterar. Então há a possibilidade de ataque sobre esse dispositivo e ele se torna mais um em um exército de zumbis que proporciona incidentes, por exemplo, de negação de serviço. É grave. Há necessidade de se ter atenção, colocar regras em cima dos fabricantes. Porque para todos é mais interessante, no lugar de fazer atualização do sistema, lançar um novo produto no mercado.”
Solução identifica, detecta e gerencia falhas e brechas em sites e aplicações de forma pró-ativa. Aplicação permite conformidade à LGPD.
O INSS usará a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – já que foram selecionados segurados que tenham carteira de motorista ou título de eleitor.
Video permanecerá criptografada no celular e apenas a empresa terá acesso às imagens. O motorista não tem como ver a gravação.
“A TI está sobrecarregada. Um analista gerencia de cinco a oito contratos. Mas o governo só vai acordar quando der um problema gigante”, diz o presidente da Associação Nacional dos Analistas em Tecnologia da Informação, Thiago de Aquino Lima.