O PIX está pronto e é uma plataforma supersegura, assegurou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Pinho de Mello, ao falar sobre o novo sistema de pagamentos, que entra em operação no dia 16 de novembro, e nesse momento, passa por testes, em live realizada pela Febraban, nesta segunda-feira, 09/11.
"O PIX foi uma plataforma concebida em cocriação com o mercado. Foram dois anos de testes. Ela tem todos os requisitos de combate às fraudes e mais: teremos um acesso às denúncias mais ágil, uma vez que ela será automática entre as instituições participantes por meio do Banco Central. O PIX está pronto para funcionar e com segurança", insistiu Mello, do Banco Central.
O executivo da Autoridade Monetária admitiu que o grande impulsionador do PIX é o celular. "É o smartphone com banda larga que viabilizará o PIX junto a quem não tem conta corrente em banco. A pandemia trouxe um incremento na inclusão digital e na bancarização, mas o PIX fará mais ainda", afirmou. Mais uma vez, o Banco Central esclareceu que não vai prestar qualquer tipo de serviço para pagador ou recebedor. "Nós estamos dando a plataforma para que os atores do ecossistema financeiro trabalhem. Esse é o nosso papel", adicionou.
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, admitiu que o PIX representa uma nova era nos meios de pagamentos, mas garante que o impacto dele nas receitas dos bancos não será o que está sendo 'veiculado no mercado'. "O PIX não vai matar serviços como TED e DOC. Tampouco vai impactar as receitas ou trazer prejuízo financeiro. Ao contrário, vai ajudar muito para reduzir o gasto logístico com dinheiro vivo, que custa algo em torno de R$ 10 bilhões por ano", ressaltou o executivo.
O diretor de Inovação da Febraban, Leonardo Vilain, revelou que nesses últimos dias de testes, as instituições financeiras vão ampliar os valores transacionados pelo PIX. "Agora é estressar o sistema. Mas ele está funcionando de forma muito tranquila. Todas as dúvidas estão se resolvendo de forma muito rápida e eficiente", completou.
Apesar de desconversar sobre uma possível rivalidade com as teles, a fabricante incorpora chips 3G e 4G ao rádio digital usado em aplicações de missão crítica. Equipamentos ainda não foram testados no Brasil, mas expectativa é ter pilotos no segundo semestre.
Segurança da Informação, inteligência de dados, com Big Data e Analytics, e a nuvem pública são os principais itens de investimentos em TI ao longo do ano, revela a IDC. Crescimento do segmento deverá ficar em 7,1%. Telecom, por sua vez, deverá ter um impulso bem menor, 1,9%.
Tecnologia da Informação veio em segundo lugar, de acordo com o estudo da KPMG. Segundo a consultoria, foram realizadas 1.117 fusões e aquisições no Brasil em 2020. A presença dos fundos de Venture Capital foram relevantes para os novos negócios.
Fábricas no Brasil tocam a transição para os modelos SSD e respondem ao aumento na demanda das memórias, mas temem o fim dos incentivos em 2022.