O Brasil soma 424 milhões de dispositivos digitais - desktop de mesa, notebook, tablet e smartphone - em uso no Brasil, ou em média, quase dois dispositivos digitais por pessoa, de acordo com estudo divulgado nesta quinta-feira, 04/06, pelo FGVcia, Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) sobre o mercado de Tecnologia da Informação.
Em 2019, o Brasil somava 420 milhões de dispositivos digitais, sempre com os smartphones ganhando forte destaque. Também vendeu 12 milhões de PCs, número estável em relação a 2018. De acordo com os dados do levantamento, o Brasil tem 234 milhões de smartphones em uso no Brasil. Já os computadores são 190 milhões, entre desktop, notebook e tablets. No caso dos computadores, o levantamento da FGVcia diz que são nove computadores para cada 10 habitantes, mas o professor Fernando Meirelles, responsável pelo estudo, admite que esse percentual não é real.
"Sabemos que são mais computadores para as classes A e B e vai até a C. Nas classes D e E essa não é uma realidade como estamos vendo com a necessidade de aulas remotas. Não há PCs e não há internet. Nas classes D e E, o smartphone é o dispositivo mais usado. O smartphone massificou, mas ainda tem muita gente com modelos antigos, que não tiveram capacidade, por exemplo, de baixar o aplicativo do auxílio emergencial", aponta Meirelles.
Com relação ao consumo de PCs e smartphones este ano, impactado pela Covid-19, Meirelles lembrou que em janeiro e fevereiro houve uma boa venda de PCs e houve troca de smartphones - para aparelhos e serviços melhores. "Muitas pessoas tiveram que trocar seus dispositivos para trabalhar em casa. O que vai ficar da pandemia? Ainda não temos como avaliar. Mas tudo indica para vendas maiores, especialmente, por conta de trocas para dispositivos melhores. O ensino remoto veio para ficar assim como o trabalho remoto", relata o professor da FGV. Um resumo da pesquisa pode ser acessado em: www.fgv.br/cia/pesquisa
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
Levantamento mostra o País em 42º entre 50 pesquisados e avalia nível de conhecimento atual sobre risco cibernético e a relevância das iniciativas para promover educação e treinamento.
Nova pesquisa TIC Covid, do Cetic.br, reforça que a alternativa do home office se deu predominantemente entre os mais ricos e escolarizado. Apenas 20% dos patrões ofereceram aplicações de segurança.
Estudo mostra que na região, 77 milhões de pessoas não tem acesso à internet. No Brasil, que puxa os índices agregados para cima, diferença é gritante entre grandes e pequenas propriedades. Levantamento mostra que 244 milhões de pessoas na AL não têm acesso à Internet.