Os provedores de serviços em nuvem pública perceberam, com a pandemia, a importância de oferecer software e serviços para viabilizar a infraestrutura híbrida para as organizações, aponta estudo do ISG que avaliou o mercado de nuvem híbrida e privada no país nos primeiros meses de isolamento social.
“Houve uma redução em algumas demandas no setor, mas, por outro lado, o comércio eletrônico registrou aumento e o trabalho remoto demandou mais da infraestrutura. O e-commerce e o home office forçado e repentino sustentaram até agora os data centers”, diz Pedro L. Bicudo Maschio, autor da pesquisa do ISG e Analista da TGT Consult.
Apesar do impacto econômico sem precedentes da Covid-19, nenhum dos 59 provedores participantes da pesquisa parou suas operações em abril. Ao contrário. Os que tinham na carteira clientes de comércio eletrônico, tiveraram que investir em mais processamento e largura de banda para suportar o incremento do volume de transações.
O estudo sinaliza que os isolamento social transformou as empresas sem nuvem em obsoletas e muitas, que resguardavam os projetos em cloud, admitiram ter parte dos seus sistemas rodando em nuvem para suportar a migração do escritório para home office. O relatório ressalta que muitos provedores de serviços no Brasil apostam nas novas tecnologias como inteligência artificial e computação cognitiva para dar suporte à automação de serviços gerenciados.
Tanto que algumas das empresas pesquisadas admitiram a automatização de até 70% das solicitações de serviços e resolução de incidentes. O levantamento do ISG constata que, agora, os fornecedores estão focados em confiança zero, microssegmentação, SD-WAN e IA para identificação e resposta a ameaças.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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