A conectividade no campo é um assunto que tem entrado na pauta de órgãos do governo, empresas, entidades de telecom e rurais, fabricantes de máquinas e equipamentos e está até presente no Congresso Nacional. Tida como uma ferramenta essencial para aumentar a produtividade e competividade da agropecuária, ela pode gerar um valor adicional de R$ 50 bilhões em dois anos para a agropecuária caso o país chegue a cobrir 50% da área produtiva desse mercado. As oportunidades desse segmento foram tema de debate no Workshop Agricultura conectada, realizado nesta terça-feira, 29/09, no Painel Telebrasil 2020.
A previsão é de Cleber Soares, diretor de Inovação do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) que vem realizando um estudo aprofundado sobre o cenário da conectividade no campo. De acordo com o executivo, hoje temos algo como 23% das terras produtivas com "algum nível de conectividade". Para levar a conexão a mais 25%, o que daria quase a metade dos hectares disponíveis para plantio, seriam necessárias 4.400 torres e antenas. Esse seria o cenário do valor adicional de R$ 50 bilhões.
Mas há outro cenário traçado pela MAPA, com mais cobertura e mais tempo. Se em três anos forem adicionados 15.200 pares de antenas e torres, chegando a cobrir quase 75% da área produtiva, o valor adicional no período seria de R$ 80 bilhões. Esse é o quadro desenhado por Soares no que diz respeito à cobertura com antenas móveis 2, 3 e 4G. "Fizemos um mapeamento profundo e identificamos os vazios que poderiam ser cobertos com essas tecnologias", informou.
José Gontijo, diretor de Ciência, Tecnologia, e Inovação Digital do MCTIC, ressaltou que todo trabalho que vem sendo feito com o agro é fundamental, desde a criação da Câmara Agro 4.0. Na sua avaliação, se o setor aumentar 10% sua produtividade poderá refletir em 2,5% de expansão do PIB. "Já tivemos casos na indústria sucroalcooleira de economia de cerca de R$ 100 milhões com soluções inovadoras. Isso pode posicionar o Brasil melhor no cenário externo", enfatizou.
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