Confiabilidade. Disponibilidade. Integralidade. Esses são itens essenciais quando se trata de um dado tratado como informação em uma empresa e com a Lei Geral de Proteção de Dados, as empresas nacionais têm de se preocupar com a classificação dos seus dados como base para a governança e gestão de risco, afirma Glauber Gallego, da AWS Brasil.
O especialista lembra que o Brasil possui uma política de descentralização para a classificação dos dados, que difere, por exemplo, das políticas adotadas no Reino Unido, na Alemanha e na Argentina, onde há uma centralização em três níveis – público, confidencial e secreto.
"Nos órgãos federais, a Instrução Normativa nº 1, que tem regras para o uso da nuvem, é base para a classificação de dados. Na Argentina, por exemplo, todos os dados confidenciais têm de ser criptografados em descanso e em trânsito. No Reino Unido, 90% dos dados foram classificados como não oficiais, o que os colocam como dados públicos", explica Gallego.
Além das pequenas e médias empresas, com dificuldades para fazer a classificação dos dados, os órgãos municipais também preocupam pela ausência de políticas claras de cuidado com os dados. 'A governança exige olhar o dado não pelo medo da punição que virá com a Lei, mas pelo valor que ela traz ao negócio e à administração. Gestão de risco e governança de dados são cruciais para uma empresa se manter", adverte o especialista da AWS, lembrando que, hoje, a empresa possui 172 disponíveis para ajudar as empresas no modelo de serviço.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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