A Uber iniciou um piloto de gravação de vídeo durante viagens com o aplicativo em Aracaju. O recurso, disponibilizado por meio de um app parceiro, permitirá que os motoristas usem a própria câmera do celular para, quando assim desejarem, gravar todas as viagens realizadas com a Uber. A filmagem via telefone está sendo testada como uma alternativa, escalável e sem custo, para o registro das viagens com imagens pelos motoristas parceiros. Se implementada, a solução estará disponível a qualquer um que queira dirigir com o app, em qualquer lugar.
"Desde que a Uber definiu, em âmbito global, segurança como sua prioridade, temos continuamente buscado testar novas tecnologias que nos ajudem a avançar nesse tema", explica a diretora-geral da Uber no Brasil, Claudia Woods. "Queremos entender se essa tecnologia de gravação de imagens pode contribuir para que motoristas parceiros e usuários tenham ainda mais tranquilidade para continuar usando a Uber, claro que sempre respeitando as normas de privacidade".
O piloto começará com um grupo reduzido e será aos poucos expandido até chegar a todos os motoristas parceiros de Aracaju. Os parceiros poderão escolher participar ou deixar esse piloto a qualquer momento. Os usuários conectados aos motoristas participantes do teste também serão informados que sua viagem pode estar sendo gravada, para que possam optar por cancelar e buscar outro parceiro, se assim preferirem. A iniciativa passou pela chancela do time de Privacidade da Uber, para assegurar o cumprimento de todas as regras previstas na legislação aplicável em termos de proteção de dados.
Assim como já ocorre no recurso de gravação de áudio, lançado em âmbito nacional recentemente, a gravação de vídeo também permanecerá criptografada no celular, sem que ninguém possa acessá-la - nem o próprio motorista, que não possui a chave da criptografia.
Quando o motorista parceiro enviar o arquivo (via wi-fi ou rede móvel), ele ficará armazenado com a empresa parceira, que terá acesso apenas às informações básicas do parceiro e data/horário da gravação (mas sem qualquer dado sobre usuários, pontos de embarque e desembarque, etc). Se, mais tarde, o parceiro decidir abrir uma reclamação de segurança, ele terá a opção de adicionar o vídeo em questão. Só então a Uber - que tem a chave da criptografia - terá acesso às imagens. Além do chamado aberto pelo próprio parceiro para solicitar uma investigação à Uber, só as autoridades competentes podem solicitar acesso às imagens para a Uber, na forma da lei.
Ao complementar as informações solicitadas pela entidade de Defesa do Consumidor, a Serasa apresentou um paraecer técnico de empresa especializada de que os sistemas da empresa são seguros. Mas o Procon/SP diz que as respostas foram incompletas e pouco esclarecedoras.
Instituto vai recorrer da decisão que desobrigou a Serasa a comunicar vazamentos."Não queremos demonizar ninguém, mas vazamentos geram desconfiança", diz o presidente, Victor Gonçalves.
Ao participar de evento da associação nacional de encarregados de dados, ANPPD, a advogada Patricia Peck advertiu que a ANPD não tem a exclusividade para aplicar sanções. “o Código do Consumidor traz como crime não informar sobre dados tratados ou correções”.
Entidade sugere que os incidentes de segurança só devam ser notificados se envolver, por exemplo, informações que correspondam a mmais de 50% da base de dados.