O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do Setor Eletroeletrônico, conforme dados da CNI agregados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica, Abinee, registrou 33,6 pontos no mês de maio de 2020. Esse resultado foi 1 ponto acima do verificado em abril (32,6 pontos), porém permaneceu no menor patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2010, mostrando o pessimismo do empresário.
Destaca-se que o leve incremento verificado em maio ocorreu após duas fortes reduções consecutivas, que juntas somaram 29,7 pontos. Ressalta-se também que o resultado do ICEI ficou 19,8 pontos abaixo do observado em maio de 2019 (53,4 pontos).
"Existem muitas incertezas quanto à evolução da pandemia. Não se sabe a duração e a intensidade das medidas de isolamento social até que seja possível realizar o retorno de uma forma segura", afirma o presidente da Abinee, Humberto Barbato. Segundo ele, essa situação continua causando muita preocupação para os empresários, inibindo novos investimentos, o que agrava ainda mais a crise econômica.
Para o centro brasileiro, localizado no Rio de Janeiro, a empresa de satélite contratou 10 funcionários, que serão responsáveis pelo atendimento a clientes no país e em toda a América Latina.
Em entrevista à CDTV, o executivo falou sobre os três objetivos estratégicos para 2021: reforma tributária digna para desonerar o emprego; formação de talento e medidas para garantir o uso intensivo de dados.
Apesar da crise econômica agravada pela Covid-19, o setor de TI e Comunicação cresceu 2.4% no ano passado, de acordo com dados da Brasscom. O segmento de software e serviços gerou R$ 216,1 bilhões, com crescimento de 5,1% e o de telecom, R$ 240,5 bilhões, mas com uma queda de 0,4%. Setor respondeu por 6,8% do PIB nacional.
"O Brasil não tem de ser um celeiro de mão de obra, um BPO. Temos de fazer tecnologia. Mas falta política pública. Em 20 anos, nada aconteceu", lamenta o CEO da Plusoft, Solemar Andrade.