O ecossistema brasileiro para a Internet das Coisas está em construção, com o envolvimento de cada vez mais empresas, tanto produtoras de bens de consumo quanto operadoras e governo. "Dificilmente uma única empresa terá condições de oferecer soluções ou serviços de IoT de forma fim a fim; IoT é sobre colaboração", disse Lucas Pinz, associate partner na McKinsey, em entrevista em vídeo à CDTV, durante o Futurecom 2019. O Plano Nacional de Internet das Coisas foi aprovado por meio do decreto presidencial 9.854/2019.
Fundamental para a Internet das Coisas funcionar, a conectividade ainda é um desafio, principalmente, nas áreas rurais. "Estamos em uma trajetória de aumento de cobertura; são investimentos bastante expressivos. Vivemos, ao longo dos anos, ondas tecnológicas e agora está vindo o 5G com investimentos grandes por parte das operadoras. Sabemos que existem barreiras hoje para o campo, mas vejo, cada vez mais vez, as operadoras falando sobre isto", apontou.
Para ele, um mix de tecnologias conviverá para prover a conectividade, inclusive com a participação de provedores locais. Na entrevista, ele também falou sobre como fazer projetos de IoT que estejam em conformidade com as leis de proteção dos dados e privacidade. Assista à entrevista em vídeo.
Somente durante o terceiro trimestre, foram derrubados cerca de 20,7 mil links, websites e anúncios ilegais, um incremento de 4% se comparado o periodo de janeiro a setembro de 2018.
OTT sugeriu que o artigo 34 da minuta de resolução, que proíbe a propaganda eleitoral via telemarketing, seja expandido para vedar também o disparo em massa de mensagens através de aplicativos.
"Ser empresário no Brasil é um ato de heroísmo e é preciso, as vezes, traçar atalhos para crescer, mas é necessário entender a hora de deixar de ser herói e colocar a bola no chão, mesmo que isso provoque um freio no crescimento", orienta o gerente de capital privado, Gabriel Felzenszwalb.
Um ano depois de lançar seu ‘Contrato para a Web’, o criador da WWW já conta com compromisso de mais de 150 organizações pelo mundo, mas ressalta a necessidade de mudanças imediatas contra abusos. "Estamos perto de viver no mundo uma distopia digital", ressaltou.
“O Marco Civil da Internet trouxe base sólida para criar parâmetros para se ter lei mínima para a Internet seguir avançando, mas, infelizmente, vemos varias iniciativas tentando modifica-lo", afirmou o presidente da Abranet, Eduardo Parajo.