A Amazon Web Services anunciou nesta segunda, 30/11, ter fechado acordo com o banco Itaú Unibanco para ser provedor de serviços de computação em nuvem, em um contrato de dez anos - os valores envolvidos não foram divulgados.
Com 56 milhões de clientes, o Itaú Unibanco vai migrar a maior parcela de sua infraestrutura de TI dos mainframes e de seus data centers para a nuvem da AWS. Também levará as principais plataformas bancárias, soluções de call center, aplicativos bancários on-line e móveis para a nuvem.
Além disso, o banco aproveitará a infraestrutura da AWS para serviços de analytics, machine learning, serverless, contêineres, banco de dados gerenciado, processamento, armazenamento e segurança, para captura de informação e insights. O banco planeja, ainda, capacitar milhares de seus colaboradores, além dos 1,3 mil profissionais já treinados em tecnologias avançadas em nuvem, para estimular e acelerar a inovação.
O acordo abrange todas as subsidiárias, como a Rede, uma das maiores provedoras de soluções de pagamento eletrônico do Brasil, e a Credicard. "Estamos buscando uma transformação digital completa na AWS, saindo da tecnologia legada de mainframe e usando seu portfólio de serviços para obter insights e agilidade que nos tornarão ainda mais responsivos às necessidades de nossos clientes", afirma Candido Bracher, CEO do Itaú Unibanco.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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