O 5G avança mais rapidamente do que o 4G, como mostram os sinais vindos especialmente da Coreia do Sul, país pioneiro nas ofertas comerciais baseadas no aumento de capacidade da nova onda tecnológica. Como demonstrou durante o Workshop 5G, realizado no dia 05 de novembro, em Brasília, com organização da Network Eventos, o diretor de soluções da Huawei, Carlos Roseiro, seis meses depois já foi possível verificar ganhos no faturamento das operadoras.
“O que a gente vê são casos mundo à fora, tanto para consumidor pessoa física, residencial e corporativo. O mais adiantado é o caso da Coreia, onde as operadoras estão com boas experiências. Significa que o 5G com maior banda e menor latência, conseguem oferecer serviços com experiências transformadoras. Então realidade virtual, estádios com visão 360 graus, faz com que usuários queiram ter esse tipo de serviço. Estão dispostos a pagar mais por isso? Sim”, destacou Roseiro. Pacotes começam por volta do equivalente a R$ 200. O raciocínio é que o preço aumentou em cerca de 36%, mas para um volume de dados 16 vezes maior.
Como defendeu o diretor de soluções da Huawei, “a fórmula ganha-ganha é que as operadoras cobram um pouco mais pelo 5G, mas entregam muitíssimo mais dados e velocidade. Na Coreia são mais de 3,5 milhões de clientes em seis meses. Sendo que 1 milhão assinou pacotes de valor agregado, realidade virtual. Portanto um terço já passou para esses pacotes. Como resultado, em apenas um trimestre as operadoras aumentaram as receitas em 2%.”
A flexibilidade do 5G também indica casos de uso para conexões residenciais, com as novas redes fazendo vez de fibra óptica onde essa instalação é mais complexa. Mas o maior potencial de faturamento e novos negócios tende a ser as aplicações industriais baseadas em baixa latência.
“Sem dúvida o uso industrial é grande transformação que o 5G vai permitir. Talvez não seja o primeiro caso de uso, mas será o maior e realmente transformador da sociedade. Mas ainda está mais incipiente que os ofertas de consumo. Vemos muitos testes, demonstrações que indicam que melhora a eficiência. É um bom investimento para as operadoras, porque as empresas vão querer aumentar sua eficiência e estarão dispostas a pagar por isso.” Assista a entrevista com Carlos Roseiro, da Huawei.
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“Nas quatro verticais indicadas pelo governo as redes privadas podem ter impacto forte. Por isso a abertura regulatória é muito importante”, defende a gerente da Qualcomm, Milene Pereira.
“A gente não pode perder o bonde da aplicação, como aconteceu com Netflix, Spotify, Google, YouTube. Precisamos participar da cadeia de faturamento”, afirma o consultor de telecom da Claro, Carlos Alberto Camardella.
Por Rogério Borili *
O grande debate é que a inteligência dos robôs precisa ser programada e, embora tecnologias como o machine learning permitam o aprendizado, é preciso que um fato ocorra para que a máquina armazene aquela informação daquela maneira, ou seja, primeiro se paga o preço e depois gerencia os danos.
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