Como competir e criar valor em tempos de 5G é o tema do XII Seminário TelComp 2019, que acontece no dia 12 de novembro, em São Paulo. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o presidente-executivo da entidade, João Moura, assegura que toda e qualquer operadora de telecomunicações- de que porte tenha - está com o radar ligado para entender quais mudanças o 5G vai trazer.
"É certo que o 5G não é um novo G para dar mais velocidade. O 5G vai fazer uma mudança estrutural nas telecomunicações. As operações das prestadoras vão passar por transformações estruturais e o os modelos de negócios serão afetados no mundo", afirma Moura. Segundo ele, o 5G exigirá uma infraestrutura baseada em fibra ótica, mas não será qualquer uma. "Ela terá de cumprir requisitos técnicos para suportar as novas aplicações que estão por vir", acrescenta.
Sobre o XII Seminário TelComp, João Moura diz que o 5G vai trazer novos atores para o ecossistema 5G e acelerar os processos de fusões e aquisições no Brasil e no mundo. "Haverá uma exigência natural por mais musculatura financeira e de operações", diz. E o evento trará para o debate, os investidores, que estão interessados em entender esse novo mundo do 5G e que podem formar alianças e parcerias com o ecossistema de telecomunicações.
Para João Moura, 5G tem de ser uma prioridade de Estado. " Não adianta ter os recursos tecnológicos mais avançados disponíveis se eles não serão usados nas escolas, nos hospitais, na saúde e na educação. O Governo é um grande fomentador e precisa entender a transformação do 5G", preconiza. Assista a entrevista com o presidente-executivo da TelComp, João Moura.
Página, produzida pelo SindiTelebrasil, tem o intuito de incentivar a instalação de mais infraestrutura de telecom. MCTIC e Anatel apoiaram a iniciativa. Frente Nacional de Prefeitos se dispôs a sentar à mesa e tirar as dúvidas das gestões municipais.
Empresa anunciou a venda depois do posicionamento oficial da companhia de abrir mão das operações na América Latina para centrar as atenções no mercado brasileiro.
Presidente do conselho da entidade, Luiz Henrique Silva, diz que há muitas possibilidade e os operadores neutros - que começam a chegar ao Brasil - são uma delas. Sobre fusões e aquisições, um recado: o uso de equipamentos não homologados é inaceitável.
Tema será levado ao conselho de administração para debate na assembleia de acionistas marcada para abril de 2020.