A Dataprev suspendeu, pelo menos temporariamente, o pregão para contratar serviços de telefonia, com fornecimento de aparelhos celulares e modems em comodato, para atendimento em Brasília e no Rio de Janeiro. A compra é estimada em R$ 195,5 mil para um contrato de 24 meses.
Como explicou a Dataprev a esta Convergência Digital, “o pregão foi suspenso para ajustes e adequações no Termo de Referência e para esclarecimentos às questões apresentadas pelas licitantes. Após as adequações necessárias, o Pregão será republicado”.
Além dos serviços de telefonia em si, o edital prevê o fornecimento de 60 celulares e 10 modems em comodato. E adicionalmente indica a necessidade do fornecimento adicional de 10% desses equipamentos para caso de defeito ou extravio.
Como demonstra o acompanhamento do pregão no portal Comprasnet, a Telefônica Vivo apresentou questionamentos relacionados aos aparelhos sobressalentes e apresentou como sugestão a redução para 2% do total – portanto, reduzindo os sobressalentes de 6 para apenas 1. A Dataprev respondeu que é muito pouco.
“Na contratação atual e vigente que a Dataprev possui com outro fornecedor, existe a mesma cláusula, onde durante a gestão do serviço, tem sido de extrema importância a posse dos aparelhos de reserva técnica para a continuidade dos serviços aos usuários, devido as ocorrências de defeito ou extravio”, explicou a estatal.
Justiça Federal no Rio Grande do Sul acatou pleito em ação civil pública e determinou a suspensão da assembleia que nomearia liquidante da estatal do chip, localizada em Porto Alegre.
Segundo Abinee, com a demora na publicação de nova resolução Gecex, fabricantes postergaram embarques para evitar imposto de importação. Ministério da Economia diz que novo texto já foi aprovado.
Novo calendário de privatizações passa as estatais de TI para 2022, junto com a Telebras. Mas antes, plano precisa apontar o que fazer com inclusão digital e segurança nacional.
“Embora o compartilhamento de dados seja muito útil à máquina pública, não vai funcionar sem anteparos que protejam contra abusos”, aponta o advogado, professor e representante da Câmara ao Conselho Nacional de Proteção de Dados, Danilo Doneda.
“A solução centralizada para assinatura já esta pronta e é parte do Gov.br. Os órgãos tem até julho para descrever que assinatura vão aceitar em cada serviço e integrar os sistemas à plataforma”, explica o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro.