Mês e meio depois de aberta a chamada pública do Distrito Federal para fornecimento de internet para 470 mil estudantes e 72 mil professores da rede pública, Claro e TIM aderiram ao edital do governo de Brasília. A demora envolveu ajustes no edital do chamamento público, mas que não chegaram a modificar as condições principais, nem o valor de R$ 3 milhões mensais previsto.
“Finalmente nossos estudantes terão direito a internet patrocinada, os professores não precisarão usar a própria internet para acessar a plataforma. Assinamos o contrato das operadoras garantindo uma importante ferramenta para propiciar ensino de forma remota durante a suspensão das atividades presenciais”, festejou em vídeo o secretário de educação, Leandro Cruz.
O chamamento foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 3 de agosto, centrado na contratação na modalidade de acesso patrocinado, em um total de 300 milhões de MB de dados por mês, a 1 centavo por MB, totalizando R$ 3 milhões mensais pelo serviço. O objetivo é dar acesso à plataforma educacional usada nas aulas remotas – no caso de Brasília, o Google para Educação – daí o mecanismo de cobrança reversa.
Quem conhece o processo de perto aponta que é uma contratação em formato muito semelhante ao realizado por vários outros estados, inclusive no valor, estipulado em R$ 0,01 por MB. O valor de R$ 3 milhões comporta o total de acessos patrocinados, com rateio proporcional a depender de qual operadora é o chip usado no dispositivo de cada estudante ou professor.
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
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Nova pesquisa TIC Covid, do Cetic.br, reforça que a alternativa do home office se deu predominantemente entre os mais ricos e escolarizado. Apenas 20% dos patrões ofereceram aplicações de segurança.
Estudo mostra que na região, 77 milhões de pessoas não tem acesso à internet. No Brasil, que puxa os índices agregados para cima, diferença é gritante entre grandes e pequenas propriedades. Levantamento mostra que 244 milhões de pessoas na AL não têm acesso à Internet.