O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira, 14/10, a distribuição de 750 mil chips de telefone celular para alunos, professores e servidores da rede estadual para garantir conexão à internet para o ensino remoto e híbrido, entre outras atividades pedagógicas online. “Este é mais um passo que damos em busca da integração dos nossos alunos e professores ao ensino digital durante a pandemia. Com a distribuição destes 750 mil chips, vamos dar o suporte necessário aos alunos que mais precisam e diminuir a evasão escolar”, disse Doria.
Serão 250 mil unidades mensais destinadas para professores e servidores, com 5 giga de internet, além de acesso a ligações e mensagens de SMS. Os 500 mil chips mensais para os alunos terão 3 gigas de internet e vão atender os estudantes mais vulneráveis.
Ao subsidiar o item para os professores, o Governo de São Paulo pretende colaborar com o processo de busca ativa dos alunos e minimizar a possibilidade de abandono e evasão escolar que podem ocorrer por conta do período da suspensão das aulas presenciais, devido à pandemia do coronavírus. O investimento para esta ação é de R$ 75 milhões, para 12 meses. O governo de São Paulo, no entanto, não revelou como vai fazer a compra dos chips- se por licitação ou por acordo com as operadoras de telecomunicações.
Por meio do programa, o Governo de São Paulo também incentiva o desenvolvimento das atividades pedagógicas fora da sala de aula presencial, imprescindível em um mundo globalizado. “Os chips possibilitarão o acesso aos demais aplicativos e sistemas que não utilizam dados patrocinados pelo Centro de Mídias, além de ligações e mensagens de SMS para professores. Será uma importante ferramenta para buscarmos os estudantes que estão fora da escola, neste ano tão atípico da COVID-19”, ressaltou o Secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares.
Receberão os chips alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio, em situação de pobreza e extrema pobreza no CadÚnico. A distribuição ocorrerá nas Diretorias de Ensino e escolas, entre os meses de novembro e dezembro. O
Professor Conectado
Outro programa criado pelo estado, o Professor Conectado visa incentivar o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica. O programa vai apoiar a compra de computadores para 161 mil professores e coordenadores pedagógicos que atuam na rede estadual de São Paulo. O investimento para a compra de computadores será de R$ 322 milhões ao longo de dois anos.
A adesão à iniciativa será a partir de novembro e serão priorizados os professores em sala de aula e professor coordenador pedagógico, concursados e temporários. Uma próxima etapa do programa Professor Conectado contemplará diretores e outros profissionais do magistério.
A Secretaria de Estado da Educação irá pagar o subsídio parcelado de até R$ 2 mil para os professores que cumprirem as condicionalidades de presença e formação. Será feita a transferência de até 24 parcelas no valor de R$ 83 para a conta bancária do docente. Caso o profissional opte por um equipamento de valor superior, precisará arcar com o custo extra.
*Com informações da assessoria do Governo de São Paulo
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.
"Há milhares de aplicações positivas na Internet. O segredo é educar e conscientizar", sustenta o gerente de segurança do CAIS/RNP, Edilson Lima.
Em sua 15ª edição, o Dia Internacional de Segurança em Informática, promovido pela RNP, discutiu como a prevenção é fundamental em tempos de crianças e adolescentes hiperconectados.
País é o 25º em 32 países analisados em estudo produzido pela Microsoft. Por aqui, 41% acham que ataques e desinformações cresceram com a pandemia, enquanto 26% apontam que atitudes melhoraram.