Mais uma grande empresa brasileira sofre um ataque hacker. Nesta segunda-feira, 11/01, o grupo Ultrapar, que atua nos setores de distribuição de combustíveis, por meio da Ipiranga e da Ultragaz; produção de especialidades químicas, por meio da Oxiteno; serviços de armazenagem para granéis líquidos, por meio da Ultracargo; e drogarias, por meio da Extrafarma, comunicou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que teve seus sistemas atacados e que suas operações estavam parcialmente paradas.
No comunicado, a companhia diz que está operando em regime de contingência para minimizar os eventuais impactos. Informa ainda que está avaliando a extensão do incidente e atuando para mitigar seus efeitos. Confirma que sistemas foram interrompidos e que as operações das subsidiárias estão, sim, afetadas pela contingência.
No ano passado, empresas como Embraer e o Tribunal Regional Federal da primeira região sofreram ataques e paralisaram suas atividades. O Tribunal Superior Eleitoral também foi alvo de ataque DDoS (negação de serviços) no primeiro turno das eleições.
Ao complementar as informações solicitadas pela entidade de Defesa do Consumidor, a Serasa apresentou um paraecer técnico de empresa especializada de que os sistemas da empresa são seguros. Mas o Procon/SP diz que as respostas foram incompletas e pouco esclarecedoras.
Instituto vai recorrer da decisão que desobrigou a Serasa a comunicar vazamentos."Não queremos demonizar ninguém, mas vazamentos geram desconfiança", diz o presidente, Victor Gonçalves.
Ao participar de evento da associação nacional de encarregados de dados, ANPPD, a advogada Patricia Peck advertiu que a ANPD não tem a exclusividade para aplicar sanções. “o Código do Consumidor traz como crime não informar sobre dados tratados ou correções”.
Entidade sugere que os incidentes de segurança só devam ser notificados se envolver, por exemplo, informações que correspondam a mmais de 50% da base de dados.