Em comunicado ao mercado nesta sexta, 18/10, a Oi responde à Comissão de Valores Mobiliários sobre uma declarada intenção de compra pela América Móvil, grupo mexicano dono da Claro no Brasil. Alvo constante de especulações sobre seu futuro, reforçadas com a aprovação da nova lei das teles, a Oi respondeu não ter controle sobre o que dizem terceiros.
“Em atendimento ao Ofício em referência, a Diretoria da Oi esclarece que continua focada nas iniciativas necessárias para a execução de seu plano estratégico e seus investimentos associados. Nesse processo, a Administração da Oi tem monitorado continuamente as opções disponíveis e avaliará todas as alternativas estratégicas que possam fazer sentido para a Companhia e seus acionistas, quando e se as mesmas se apresentem formalmente. Contudo, como já manifestado em resposta anterior, a Companhia não pode se manifestar sobre supostas intenções ou opiniões de terceiros”, diz a Oi no comunicado.
Na antevéspera, o CEO da América Móvil, Daniel Hajj, respondeu sobre a Oi durante teleconferência de resultados. “Claro que estamos interessados em fazer algo com a Oi no Brasil”, disse o executivo, sem maiores detalhes.
Debate realizado na Câmara federal mostra que há muitas divergências sobre a questão entre os atores do ecossistema sobre a Internet ser ou não enquadrada na Lei do SeAC.
Página, produzida pelo SindiTelebrasil, tem o intuito de incentivar a instalação de mais infraestrutura de telecom. MCTIC e Anatel apoiaram a iniciativa. Frente Nacional de Prefeitos se dispôs a sentar à mesa e tirar as dúvidas das gestões municipais.
Empresa anunciou a venda depois do posicionamento oficial da companhia de abrir mão das operações na América Latina para centrar as atenções no mercado brasileiro.
Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria Geral da República alega que deve ser adotado o mesmo entendimento de quando são apreendidos computadores ou DVDs.