Ao apresentar a parceria de longo prazo com a AWS e os planos de migração para nuvem nesta quarta, 2/12, o diretor executivo de tecnologia do Itaú Unibanco, Ricardo Guerra, destacou que a ideia é migrar tudo o que envolve serviços a clientes. E que alguns deles, como é o caso do recém-lançado sistema de pagamentos instantâneos, Pix, já nasceram em cloud.
“O Pix nasceu diretamente na nuvem. Quando chegou a normativa [do Banco Central] a gente já julgava que tinha maturidade para lançar nativo na nuvem. Temos lançamentos críticos, há uma serie de interconexões com a plataforma legada, mas o core, o motor transacional e a perspectiva do cliente no Pix está em cloud”, explicou Guerra.
Maior banco privado do país, o Itaú firmou um contrato de 10 anos com a AWS. E o plano é ir levando os conteúdos para a nova plataforma com prioridade para aqueles serviços mais diretamente ligados aos clientes, assim como aqueles que geram dados.
“Nossa plataforma de pagamentos está em plena migração, até pelo lançamento do PIX no Brasil. Então ela tem necessidade de ir para cloud. Nossa plataforma de cartão de crédito também, o que deve levar um ou dois anos. A plataforma de adquirência já roda em cloud. Tudo o que fala mais com o cliente, como a plataforma de investimentos, a maioria dos negócios, têm no radar o que precisa ir mais rápido para a nuvem, e vamos continuar planejando isso à medida que as coisas forem acontecendo", completou o executivo.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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