O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, lamentou nesta sexta, 18/12, os vetos presidenciais ao que se tornou a Lei 14.109/20, que modifica o uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, Fust. Em especial, Abreu apontou que retirar o dispositivo de compensação automática no caso de uso de recursos próprios fez o mecanismo ficar muito burocrático.
“O PL 172/20 teve vetos importantes que vão dificultar a aplicação, que ficou mais burocrática, menos ágil. E a gente até se pergunta quando vamos realmente poder usar o primeiro centavo do Fust”, afirmou o presidente da Oi ao participar de debate promovido pela Aliança Conecta Brasil F4.
O dispositivo em questão previa que caso as operadoras usassem recursos próprios em projetos aprovados pelo Conselho Gestor do Fust, os valores poderiam ser abatidos do recolhimento para o Fundo, sendo o desconto limitado a 50% do total devido.
Para Abreu, esse mecanismo tinha o condão de agilizar investimentos. “Poderíamos começar a endereçar a falta de recursos econômicos. Mas infelizmente a gente teve o veto. Vamos ver como passa a funcionar o modelo de Fust sem essa aplicação automática, que vai depender do caso a caso, de aprovação em aprovação de projeto. Seria um avanço gigantesco para começar a virar a página, embora para começar mesmo a gente precise da migração da concessão para autorização.”
Proposta de debate foi feita pelo deputado Vitor Lippi (PSDB/SP). Parlamentares querem convocar a estatal, o ministério das Comunicações, o TCU e o ministério da Defesa. Contrato com a Viasat será central no debate.
A Internet se tornou o ar que respiramos e para os jovens mais ainda e cabe aos pais terem a noção que segurança da informação é educação de base, recomenda o pesquisador de ameaças na Trend Micro e fundador da comunidade Mente Binária, Fernando Mercês.
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.