Conexões em fibras ópticas da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa agora chegam a instituições em todos os estados. A RNP está festejando o primeiro enlace de fibra a interligar as instituições do Amapá, que até então dependia de um enlace de rádio de 150 Mbps partilhado entre diferentes.
O Amapá era o último estado onde a saída para a internet ainda dependia de um backhaul de rádio – via Belém-PA e “que resultava em uma conexão intermitente”, segundo a RNP. Mesmo em Rondônia, onde a rede metropolitana ainda não está concluída, o link já era em fibra. Em Macapá, ao contrário, desde 2008 a rede metropolitana (RedeComep) já era em fibra, mas não o link.
“Recebíamos muitas reclamações do campus universitário e também das unidades da Embrapa e do Inmetro”, diz o coordenador técnico do PoP em Macapá, Paulo Alves. A conexão atende ainda o instituto de pesos e medidas, as universidades federal e estadual, a secretaria de ciência e tecnologia e o instituto de pesquisas do estado, além da Embrapa.
Vale lembrar que fibra óptica é algo novo no Amapá. A Oi, a concessionária de telecom no estado, inaugurou a sua rede de fibra há pouco mais de um ano, em março de 2014. O braço do Linhão de Tucuruí para Macapá, que agora também leva fibra óptica para lá, só começou a operar no início deste 2015.
“A contratação desta capacidade em fibra é um marco para a região Norte e um grande passo para a rede Ipê, que passa a atender em fibra óptica todos os estados, mesmo locais de acesso remoto, a múltiplos gigabits”, diz o diretor de Engenharia e Operações da RNP, Eduardo Grizendi.
A universidade federal do Amapá, a Unifap, até planeja levar adiante o projeto de oferecer conexões WiFi nos dois principais campi (Marco Zero e Santana). “Antes, com o enlace em rádio, o projeto era inviável”, diz o pró-reitor de Extensão e professor de computação da universidade, Rafael Pontes.
* Com informações da RNP
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.
"Há milhares de aplicações positivas na Internet. O segredo é educar e conscientizar", sustenta o gerente de segurança do CAIS/RNP, Edilson Lima.
Em sua 15ª edição, o Dia Internacional de Segurança em Informática, promovido pela RNP, discutiu como a prevenção é fundamental em tempos de crianças e adolescentes hiperconectados.
País é o 25º em 32 países analisados em estudo produzido pela Microsoft. Por aqui, 41% acham que ataques e desinformações cresceram com a pandemia, enquanto 26% apontam que atitudes melhoraram.