Fornecedora da primeira nuvem pública do governo federal, a AWS está nesta semana em Brasília para promover o uso da tecnologia pelo setor público. Além de casos de sucesso e oficinas de migração para nuvem e de aprendizado sobre as ferramentas, a maior empresa mundial do setor entoa o cântico preferido dos gestores: redução de custos.
“Essa nossa primeira iniciativa em Brasília do AWS Initiate Day é um dia de troca de experiências em implementação e impacto no setor público do uso de tecnologias de sistemas escaláveis e globais. Transformamos TI em algo de consumo e não de investimento, com uma proposta de pagamento pelo uso. Se comparar um sistema tradicional ‘on premises’ com sistema em nuvem, somos pelo menos 30% mais em conta, sem falar nos demais ganhos”, afirma Paulo Cunha, chefe da AWS para setor público na América Latina.
A AWS aterrissou no Brasil em 2012, com datacenter próprio e já naquele ano começou a se aproximar do setor público, passando a fornecer serviços de nuvem para o Operador Nacional do Sistema elétrico (ONS), em si um ente privado mas criado para prestação de um serviço público. Desde então a empresa avança nos níveis federal, estadual e municipal, sendo fornecedora do INPE e do TCU, da Fundação Seade e da Etice, além da Betha, que atua em ferramentas de gestão para prefeituras.
O mais recente é o contrato com o Ministério da Economia para começar a implantação do que pretende-se a primeira nuvem pública a reunir diversos órgãos da administração federal. “A busca de utilização de computação em nuvem pelo governo federal vai de encontro a alguns aspectos que visam a transformação digital de maneira geral. Primeiro no aspecto econômico, segundo no aumento da segurança e dos padrões que as nuvens internacionais conseguem prover, e o terceiro pela agilidade de atender a demanda de um cidadão conectado”, diz Paulo Cunha.
“As consequências são enormes. Existe uma sequencia grande de atividades que estão sendo gerenciadas neste sentido e que se inicia pela digitalização dos principais processos do governo federal, com uma meta de mais de 1 mil serviços nos próximos anos. E a consequência é que aplicações novas e novos serviços acabarão existindo de forma pratica e singular.”
O aporte previsto no País é de R$ 70 milhões, muito abaixo, por exemplo do que está sendo feito em países como China, Coreia e Espanha, lamentou o consultor de IA, Eduardo Prado, ao participar do 5x5 TecSummit. Ele advertiu que a transformação digital não acontecerá sem que se mexa nas cabeças das pessoas.
O diretor geral da AWS Brasil, Cleber Morais, enfatiza que 2020 foi o ano da disparada na transformação digital e destaca que as instituições financeiras da América Latina estão investindo 76% acima do ano passado em IaaS, PaaS e SaaS.
Por Ed Solis*
De acordo com a consultoria Omdia, o mercado de redes gerenciadas em nuvem cresce a uma taxa anual composta de 28,7%, com receitas de equipamentos previstas em US$ 5,5 bilhões
Por Srinivasa Raghavan*
Se as empresas obtiverem melhor visibilidade do custo de cada serviço em nuvem que utilizam, poderão encontrar o equilíbrio certo entre eles, reduzir as despesas operacionais e obter o melhor valor possível da nuvem.