A Oi confirmou nesta quarta, 30/10, a intenção de comprar faixas de frequência no leilão 5G, tanto para recuperar o naco de 700 MHz que deixou passar ao não participar da licitação em 2014 quanto para avançar sobre a faixa de 3,5 GHz e as ondas milimétricas.
“A gente tem hoje uma visão de comprar as frequências 5G e comprar as frequências de 700 MHz. Faz parte do nosso plano estratégico trabalhar no leilão de sobras, adquirir os 700 MHz que não foram adquiridos porque a empresa passava pelo início de sua maior crise. Também [vamos comprar] 3,5 GHz e analisar o que vem, a forma final do leilão, para tomar as decisões corretas de como, quais faixas”, afirmou o diretor de Operações da Oi, Rodrigo Abreu.
O executivo apresentou nesta quarta, 30/10, durante o Futurecom, as perspectivas para a empresa nos próximos anos. No caso do 5G, alinhou-se ao que vêm defendendo outras empresas sobre a possibilidade de deixar a licitação para depois de 2020.
“A gente sabe que o leilão 5G não vai acontecer na primeira metade do ano que vem. Existe uma expectativa para a segunda metade do ano, mas nada impediria que ele também acontecesse em 2021. Meus pares todos já falaram que se ficar para frente, melhor. E é óbvio que se for para frente, melhor. Porque de fato o País ainda está no suspiro do retorno de investimento que acabou de fazer em 4G e 4,5G.”
Segundo ele, não há urgência nem risco para o Brasil. “O 5G é um modelo de complemento, para aplicações específicas industriais, de medicina, de carros conectados. Mas é um futuro que pode ser construído gradualmente. Não existe uma urgência absurda de se não botarmos 5G na segunda metade do ano que vem o país vai ficar para trás. Não vai ficar para trás. É óbvio que existe pressão por competitividade, para obtenção de recursos para administração pública, ou para manter o ecossistema de tecnologia, equipamentos e oportunidades. Mas falar que o Brasil depende de um leilão 5G em 2020, não depende.”
Ainda de acordo com Abreu, “uma coisa muito óbvia que a gente não vê nas discussões sobre o tema é que o 5G não significa a substituição do 4G. O 4G matou o 3G. O 3G matou o 2G. O 2G matou o analógico. Mas o 5G não mata o 4G. Ele complementa. Atende necessidade de grande densidade de usuários, sensores de Internet das Coisas, pela necessidade de velocidades altíssimas e latências muito baixas para aplicações específicas. Mas ele não substitui o 4G.”
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“Nas quatro verticais indicadas pelo governo as redes privadas podem ter impacto forte. Por isso a abertura regulatória é muito importante”, defende a gerente da Qualcomm, Milene Pereira.
“Na Coreia, são 3,5 milhões de clientes em seis meses, 1 milhão com serviços de valor adicionado. Em apenas um trimestre as operadoras aumentaram as receitas em 2%”, afirma o diretor de soluções da Huawei, Carlos Roseiro.
Por Rogério Borili *
O grande debate é que a inteligência dos robôs precisa ser programada e, embora tecnologias como o machine learning permitam o aprendizado, é preciso que um fato ocorra para que a máquina armazene aquela informação daquela maneira, ou seja, primeiro se paga o preço e depois gerencia os danos.
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