A demanda de investimentos massivos em infraestrutura, para endereçar o que a Anatel aponta como lacunas de redes no país, merece atenção do Poder Público. Como é regra acontecer na maioria dos países, a implementação da nova tecnologia representada pelo 5G deve ser acompanhada de políticas públicas, destacou o diretor de relações governamentais da Huawei, Carlos Lauria, ao participar do Workshop 5G no Brasil.
“Existe uma necessidade muito grande de políticas públicas para fazer implementação de qualquer nova tecnologia, mas principalmente no caso do 5G que é uma tecnologia disruptiva e afeta toda a cadeia econômica do país. É uma forma que o Brasil tem de crescer sem precisar de mágicas, de planos. Basta deixar o 5G ser implementado e ele vai ter impacto direto no PIB, na economia, na qualidade de vida do cidadão”, disse o diretor da Huawei.
Como indicou, são várias formas em que o governo pode atuar. “Na questão do espectro, por exemplo, é importante que o leilão não atrase a implantação do 5G. Que seja feita de forma adequada, não precisa ter pressa, tem que ser bem feito, mas também que a gente não tenha atrasos desnecessários para que isso possa ser implementado rapidamente.”
“Por outro lado, 5G precisa de suporte para escoar esse tráfego, backhaul. Todo mundo fala que vai ter tráfego de 10, 20, 50 ‘giga’, mas para onde vai isso? Tem que escoar. No mundo inteiro tem política pública que estimula a implementação de backbones, que estimula aqueles que já existem sejam usados de forma efetiva. Alguns cabos de fibra, OPGWs das empresas de transmissão de energia não estão sendo bem utilizados, mas é importante que seja feito. É desperdício de recursos”, lembrou.
Outro ponto é a infraestrutura nas cidades. “A Lei das Antenas, se estivesse sendo cumprida pelas prefeituras, estaríamos em fase mais avançada. E tem a questão do direito de passagem, que não é cumprido inclusive por órgãos federais. Nas cidades os procedimentos de licenciamento precisam ser simplificados. Portanto políticas públicas locais e federais precisam ser modernizadas para chegarmos no 5G. Se hoje as empresas não conseguem licenciamento para o 4G, imagine no 5G que vai ter exigir mais antenas.”
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