A França não seguirá os Estados Unidos e não excluirá a chinesa Huawei de sua rede de telecomunicações 5G, mas vai examinar todos os fabricantes de equipamentos para evitar qualquer potencial ameaça à segurança do país, disse uma secretária de Estado da Economia nesta segunda, 25/11.
O órgão regulador francês de telecomunicações, Arcep, iniciou a tão esperada venda do espectro 5G na quinta-feira, encerrando meses de intenso debate entre as operadoras e autoridades de telecomunicações do país sobre a melhor maneira de implantar a nova tecnologia de internet móvel ultrarrápida.
“Não miramos um fabricante de equipamentos”, disse a secretária de Estado vinculada ao Ministério da Economia, Agnes Pannier-Runacher, ao canal BFM Business, nesta segunda-feira. “Não há exclusão.”
“Há três fabricantes de equipamentos de telecomunicações ativos na França. A Huawei tem uma quota de mercado de 25%, há também Nokia e Ericsson. A Samsung ainda não está ativa na França, mas se interessa pelo 5G”, disse Pannier-Runacher.
“O governo não excluirá ninguém. Não estamos seguindo a posição dos Estados Unidos”, acrescentou. “Proseguiremos analisando caso a caso.”
As operadoras de telecomunicações terão que solicitar a permissão do gabinete do primeiro-ministro para seus projetos de rede 5G e receberão autorizações com base em considerações que envolvem a segurança nacional.
* Com informações da Reuters
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“Nas quatro verticais indicadas pelo governo as redes privadas podem ter impacto forte. Por isso a abertura regulatória é muito importante”, defende a gerente da Qualcomm, Milene Pereira.
“A gente não pode perder o bonde da aplicação, como aconteceu com Netflix, Spotify, Google, YouTube. Precisamos participar da cadeia de faturamento”, afirma o consultor de telecom da Claro, Carlos Alberto Camardella.
Por Rogério Borili *
O grande debate é que a inteligência dos robôs precisa ser programada e, embora tecnologias como o machine learning permitam o aprendizado, é preciso que um fato ocorra para que a máquina armazene aquela informação daquela maneira, ou seja, primeiro se paga o preço e depois gerencia os danos.
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