Começou a valer na China a determinação para que operadoras de telecomunicações registrem os rostos dos usuários em sistemas de reconhecimento facial. A nova regra foi anunciada ainda em setembro pelo Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação, mas entrou em vigor em 1/12. Até então, novos contratos com operadoras exigiam apenas a apresentação de uma cópia da carteira de identidade.
Com o escaneamento facial, as operadoras poderão garantir que o contratante é realmente o portador da identidade apresentada. O governo justifica a medida como uma forma de “proteger os direitos e interesses legítimos dos cidadãos no ciberespaço”. Dessa forma, alega o Pequim, será possível conter a revenda de cartões SIM e proteger o direito de pessoas que perderam ou tiveram suas carteiras de identidade roubadas, documentos que poderiam ser usados por terceiros para o cometimento de fraudes em seus nomes.
As lojas físicas tiveram até esse início de dezembro para implementar a nova medida. Algumas empresas já usavam reconhecimento facial desde o ano passado e os usuários de celular já são obrigados a registarem cartões SIM com o bilhete de identidade ou passaporte.
Plataforma Super Resolution, que integra espaços físicos e digitais, será apresentada pela primeira vez no Brasil no Futurecom 2018. Um dos usuários da solução é o OCBC Bank, de Cingapura. A plataforma permite o reconhecimento instantâneo das pessoas à medida que se aproximem da agência.
"O hacker brasileiro é único. Ele não quer atacar fora da fronteira. Ele ataca internamente. É um comportamento diferente", afirmou o co-fundador e CEO da Cyberseason, Lior Div. O 5G também trará mudanças relevantes.
“Há necessidade de atenção, porque é mais interessante, no lugar da atualização do sistema, lançar um novo produto”, alerta o assessor do CTIR/GOV, Democlydes Carvalho.
O exploit, adverte a Kaspersky, faz parte de uma campanha maliciosa avançada que burlava a proteção do Google Chrome.