A exclusão do Brasil da categoria de países em desenvolvimento pelos Estados Unidos é motivo de preocupação para a indústria brasileira de eletroeletrônicos, apontou nesta quinta, 13/2, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. Nas contas da entidade, decisão vai prejudicar 30% das vendas do segmento aos EUA, que foram recorde em 2019.
“Decisão pode afetar o atual Sistema Geral de Preferências. Esse esquema anual, em fase de renovação, concede redução do imposto de importação para os produtos brasileiros entrarem nos Estados Unidos. Cerca de 25% a 30% das exportações do setor são beneficiadas pelo SGP e sem essa condição os produtos brasileiros perdem competitividade no mercado americano”, afirma a entidade, em nota.
O alerta, portanto, é de que “a medida pode ser muito prejudicial ao setor, afetando algo em torno de 30% dessas exportações, uma vez que os produtos poderão perder o benefício do SGP e, consequentemente, poderão ficar fora do mercado”.
Ainda segundo a entidade, em 2019 as exportações da indústria elétrica e eletrônica para os EUA atingiram US$ 1,6 bilhão, 23,7% acima das realizadas em 2018. O mercado norte-americano, principal destino das vendas externas do setor, passou de uma participação de 23% em 2018 para 29% em 2019. “Essa foi a maior representatividade dos Estados Unidos no total das exportações de produtos do setor desde 2004”, diz a Abinee.
Em que pese a conta avaliar o setor eletroeletrônico especificamente, a decisão americana afeta os demais setores industriais e mesmo agroindustriais. : Na avaliação da Abinee, o governo brasileiro deveria solicitar ao EUA a revisão dessa medida, como forma de defender os interesses brasileiros.”
A chance não é grande. O governo, pelo contrário, defendeu a medida americana. “A medida do governo norte-americano é pontual e específica e tem como objetivo combater eventuais subsídios desleais que podem ser adotados por outras nações”, informou a Secretaria de Comunicação do governo federal.
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Fabricante de ATMS aposta na renovação do parque com a adoção de recicladores, capacitados para contar as cédulas depositadas, substituindo o processo atual, no qual o dinheiro é depositado em envelopes.
Uma nova roupagem com o mix do físico com o digital é a grande tendência, diretor de indústria e inovação para instituições financeiras da Oracle, Ramon Carcolé Sans.
Há uma forte demanda por servidores e storage, revelou o diretor de Informática da Abinee, Maurício Helfer. "O custo da pandemia já foi pago em 2020", afirmou o presidente da Abinee, Humberto Barbato.