Com um escore médio de 52,47, as empresas brasileiras detêm a maior pontuação em pesquisa que avalia como organizações que investem na criação de recursos de análises de dados ferramentas de distribuição modernas. O estudo “Infobrief - Dados como a nova água: a importância de investir em pipelines de dados e análises", foi encomendado pela Qlik, multinacional referência em data analytics, e realizado pela consultoria IDC junto a 1,2 mil líderes de negócios em 11 países.
As organizações foram avaliadas em relação ao seu desempenho nas quatro áreas do pipeline de dados: identificação, coleta, transformação e análise de dados corporativos, com uma escala medida de 0 a 100. Os brasileiros aparecem à frente de indianos (47,39), norte-americanos (46,52), australianos (42,39) e britânicos (40,80), e ficam 17 pontos à frente dos franceses, piores colocados (34,93).
As descobertas geográficas do estudo mostram que existem diferenças importantes na maneira como cada país e região aproveitam os dados. A região das Américas (EUA, Brasil, Canadá) obteve a pontuação média mais alta de 45 pontos, seguida pela APAC (Índia, Cingapura, Japão, Austrália) com 41,8 e EMEA (Reino Unido, França, Alemanha) com 37,8. As Américas estão vendo um aumento acima da média no lucro (19%), enquanto a APAC está vendo uma melhoria na eficiência acima da média (19,7%).
Entre os benefícios dos investimentos, de forma geral, 90% dos líderes responderam que o lucro melhorou, em média, 24%; 88% disseram que a eficiência operacional aumentou, em média, 21%; e 86% apontaram que a receita cresceu, em média, 23%.
Além de receita e lucro, um dos fatores que mais influenciam na pontuação D2I é o aumento na satisfação/lealdade do cliente, essencial para as empresas em um mercado impactado pela pandemia da Covid-19. A média geral de aumento nessa categoria foi de 19,7%, com a Austrália liderando com uma melhoria de 27% e a APAC tendo a maior média de melhoria em 21,5%, seguida pelas Américas em 19,6 e EMEA em 17,3%.
A pesquisa foi realizada entre fevereiro e março de 2020, com diretores, vice-presidentes e c-levels de organizações com mais de 1 mil funcionários de diferentes setores, incluindo educação, finanças, governo, saúde, manufatura, varejo/atacado, transporte, comunicação e serviços públicos.
O aporte previsto no País é de R$ 70 milhões, muito abaixo, por exemplo do que está sendo feito em países como China, Coreia e Espanha, lamentou o consultor de IA, Eduardo Prado, ao participar do 5x5 TecSummit. Ele advertiu que a transformação digital não acontecerá sem que se mexa nas cabeças das pessoas.
O diretor geral da AWS Brasil, Cleber Morais, enfatiza que 2020 foi o ano da disparada na transformação digital e destaca que as instituições financeiras da América Latina estão investindo 76% acima do ano passado em IaaS, PaaS e SaaS.
Por Ed Solis*
De acordo com a consultoria Omdia, o mercado de redes gerenciadas em nuvem cresce a uma taxa anual composta de 28,7%, com receitas de equipamentos previstas em US$ 5,5 bilhões
Por Srinivasa Raghavan*
Se as empresas obtiverem melhor visibilidade do custo de cada serviço em nuvem que utilizam, poderão encontrar o equilíbrio certo entre eles, reduzir as despesas operacionais e obter o melhor valor possível da nuvem.